A cavalo dado
não se olha aos dentes
Marques Pinto | Vogal da Direcção
Nas ultimas semanas todos os meios noticiosos nos vão informando quase hora a hora da grande alteração nas operações militares que deverão decorrer na sacrificada terra da Ucrania, quando chegarem os “novos” meios de combate terrestre vulgarmente conhecidos por “tanks” na gíria militar e por carros de combate entre os leitores civis.
Independentemente das muitas e variadas opiniões e esclarecidos conceitos expressos pelos analistas (agora também apelidados de geoestrategas) e de todas e possíveis cambiantes que tais modernos meios venham a provocar, eu creio que uma certeza todos temos: Será sempre o contribuinte europeu que irá suportar o encargo de pagar a substituição de toda esta parafernália de guerra que se está a disponibilizar para continuar uma guerra - ou operação militar especial – consoante o prisma com que se observe.
Claro que como diz o velho ditado que “a cavalo dado não se olha aos dentes”, a Ucrânia vai receber alguns “chassos” dos países mais pobres que mesmo que quisessem não terão em estado de verdadeira prontidão e operacionalidade alguns senão muitos dos tanques que vão doar
Se hoje os ministros e ministras da defesa -ou não será mais próprio e adequado utilizar a antiga designação de “ministro(a) da guerra” – ainda não vieram a publico “exigir” a rápida substituição das carcaças de ferro (agora rapidamente oferecidas) por novos meios mais bonitos e eficientes que os países da EU não poderão prescindir na eventualidade de uma próxima guerra que a OTAN ou NATO irá lançar na Europa, na Asia, na América do Sul ou em Africa, e que de certeza irão ser encomendados aos pobres e sacrificados fabricantes dos EUA que embora agora não tenham falta de compradores, sempre se disponibilizaram para acudir ás necessidades dos Europeus que pagarão a bem da manutenção da Democracia nos seus países.
Como a preço de saldo meia dúzia desses novos carros blindados devidamente equipados custará cerca de MIL MILHÔES, preparemos o reequipamento do nosso Exército e da nossa Arma de Cavalaria e nada de se queixarem por não haver dinheiro para aumentos salariais que a Defesa da Pátria não se discute.