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Revolução e contra-revolução no Portugal de Abril
O Núcleo do Porto da ACR realizou no passado 25 de novembro a conferência "Revolução e contra-revolução no Portugal de Abril". Às intervenções dos participantes que constituíam a mesa somou-se a participação de mais de uma centena de pessoas, ocupando corredores (para
estes só houve som) e salas em diversos pontos do país ligadas por vídeo conferência. O debate que se seguiu às intervenções iniciais foi muito participado.
OS CAMINHOS DO 25 DE NOVEMBRO
Manuel Begonha - Sócio da ACR
Acerca da conversa entre o Coronel Baptista Alves Presidente da Direcção da ACR e Nuno Melo, Presidente do CDS, ocorrida no passado dia 31de Julho, na SIC notícias a propósito da intervenção da ACR numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa, onde foi reclamada a falta de resposta do respectivo Presidente, a várias solicitações daquela, para ser recebida, gostaria de acrescentar o seguinte.
A maioria dos actuais representantes dos partidos da direita portuguesa, não viveram a revolução de 25 de Abril de 1974 e muito menos conheceram o General Vasco Gonçalves.
Quem o conheceu bem como é o meu caso, sabe que o General jamais aceitaria liderar um governo do tipo ditadura.
Sempre foi um democrata e um homem de carácter e de cultura. E era também patriota.
Contudo a direita não lhe perdoa ter amado o seu povo e ser por ele amado
Recordo que Vasco Gonçalves se limitou a cumprir o programa do MFA que Spínola queria pôr na gaveta.
Realizou com os seus 4 governos provisórios os célebres 3 D.
Descolonizar, Democratizar e Desenvolver
E assim transformou Portugal num país moderno, respeitado internacionalmente e com uma Constituição da República, que defende os interesses do país e do seu povo
Não se realizaram as eleições para a Assembleia Constituinte? Não se estavam a preparar as eleições para a Assembleia Legislativa?
Vasco Gonçalves mandou matar, torturar ou exilar alguém?
Quando a banca foi nacionalizada, não estava a ocorrer uma enorme fuga de capitais para o estrangeiro, a mando dos amigos do Nuno Melo?
Por outro lado uma missão do M.I.T que esteve em Portugal de 15 a 20 de Dezembro de 1975, reportou que a economia portuguesa estava surpreendentemente boa, comparativamente com outros países europeus.
Quanto a comunismo trazido pela ex URSS, já escrevi várias vezes que numa visita de estado que lá efectuei integrado numa delegação, chefiada pelo Ministro do Trabalho, major Costa Martins, em Março de 1975, o primeiro-ministro Alexei KossyginK, disse claramente que não iriam interferir em Portugal porque não pretendiam hostilizar a NATO. E assim foi.
Nas campanhas de dinamização cultural e ação cívica que com Ramiro Correia chefiei, nunca se apelou a um regime totalitário para Portugal , nem se promoveu o PCP , nem se sugeriu que nas eleições que promoviamos, se votasse neste ou em qualquer outro partido.
Saberá Nuno Melo que antes de 24 de Julho de 1974, o General Vasco Gonçalves, incentivou o Professor Freitas do Amaral, a formar um partido político, tendo como inspiração o partido democrata-cristão italiano.?
A esta conversa assistiram a eng. Maria de Lurdes Pintassilgo e o adjunto do Gabinete Henrique Mendonça.
Para acabar, pois muito haveria para dizer.
Quando fecharam violentamente a 5ª Divisão do EMGFA, nomearam Comandantes das 3 regiões militares oficiais afectos ao grupo dos 9 e exoneraram miseravelmente Vasco Gonçalves de Primeiro-Ministro, onde estavam essas totalitárias e tenebrosas forças, já que tudo se passou ordeiramente?
Quanto ao tão falado discurso de Almada num tempo em que Vasco Gonçalves estava a ser acintosamente traído por muitos que quando atrelados ao carro da vitória o apoiavam, já cansado e rodeado por trabalhadores, alguma vez procedendo como um tirano inebriado pela perpetuação no poder, clamou por uma guerra civil ou um golpe militar.?
Ou teve um comportamento de exemplar membro das Forças Armadas aceitando disciplinadamente o seu destino?
Criou alguma força terrorista para retomar o poder, como outros chefes militares tão incensados perpetraram?
Conhece a actual direita quem foi o embaixador norte-americano Frank Carlucci e a sua descarada ingerência na política interna portuguesa?
Conhece Nuno Melo as organizações terroristas com as quais o seu partido se conluiou e os mortos que provocaram?
Saberá a direita o resultado das primeiras eleições legislativas e se algumas organizações de esquerda as contestaram, ou se alguma força militar revolucionária as tentou anular?
Saberá a direita a correlação de forças militares que existiam, quando se deu o afastamento de Vasco Gonçalves?
Se a direita portuguesa fosse menos ignorante e não entrasse em histerismos despropositados, talvez circulassem menos disparates.
HISTÓRIAS DE PARIS
Manuel Begonha - sócio da ACR
Desde a juventude, Paris foi uma cidade que me atraiu política e culturalmente.
Era o horizonte do mundo que esperávamos encontrar e sentir o âmago da cultura em que fomos criados.
Por essas razões e também por outras mais pragmáticas, fui regularmente a Paris.
Irei descrever as viagens que considero mais relevantes.
Na primeira, ainda cadete da Escola Naval, como o dinheiro era pouco, aproveitávamos o retorno dos aviões alemães Noratlas das reparações que efectuavam em Alverca.
Ficávamos em Colónia, de onde seguíamos para toda a Europa mais a Norte. Para Paris a viagem foi de comboio, já com a dieta adequada que eram baguetes e Coca- Cola, bem mais energética do que actualmente.
Hospedava-me no Hotel de Lisbonne que embora modesto, ficava no centro e tinha um quarto decente.
Usei o método habitual para descobrir a cidade : mapa dividido pelas diagonais e assim, quase sempre a pé e por vezes de Metro, fui conhecendo os locais mais óbvios para um turista inexperiente.
Percorri Montparnasse, o Quartier Latin, trepei ao Sacré Coeur passando pela Place du Tertre, cheia de animação e cor, observando os pintores vestidos de génios para impressionar os turistas.
Lá fui de Metro até ao Arco do Triunfo e Torre Eifel, esfalfando-me pelas Tulherias e Champs Elysées.
Passei pelas pontes do Sena e visitei a fachada do Folies Bergeres, Olympia e Moulin Rouge.
Mas em compensação, entrei nalgumas livrarias históricas como a Gallimard e a Achete.
Reservei dinheiro para entrar nos Invalides, ver o notável túmulo de Napoleão, visitar o Museu do Louvre e fazer um trajecto no bateau mouche.
Erro de principiante, foi ter apanhado o Metro para a Porte de Versailles, julgando assim alcançar o Palácio, o que me levou até ao fim da linha, localizada nuns subúrbios pouco animadores.
Nestas deambulações, recordo quase ter dormido em Notre Dame, num dos seus bancos seculares, tentando esquecer o cansaço, embalado pelo silêncio gregoriano que circula nas grandes catedrais.
Registei na visita ao Panteão, estar gravada no respectivo frontispicio a frase :
"Aux grands hommes la patrie reconnaissante"
Á luz desta intenção, quantas injustiças cometidas, quantos não couberam lá dentro.
"O cherchez la femme" ficava para a noite
Era a descida aos caveaux e às jam sessions, emparedados em restos de muralhas.
Mas deparei com um problema.
Não podíamos dizer que éramos portugueses o que de imediato afastava qualquer companhia, porque Portugal era muito pouco considerado, devido aos imigrantes pobres e geralmente pouco cultos e ainda devido à guerra colonial.
A solução adoptada, embora pouco patriótica, era dizermos que éramos brasileiros e exibir uns tiques sambistas que não eram propriamente a nossa especialidade mas que acabaram por resultar.
Uma família conhecida dos meus pais de bastante peso, quer financeiro quer social, sabendo que eu estava para ir a Paris, ofereceu - se para contactar um amigo muito conceituado, procurador do Museu do Louvre que tinha uma filha que não se importaria de me acompanhar nesta visita.
Aceite o convite, lá me meti no avião. Chegado a
Paris, confesso que quando vi a jovem companheira, sofri um choque. .
Não era apenas a figura, nem o rosto muito belo mas a graciosidade da postura e a elegância do andar que denunciavam de certo modo a sua profissão. Era bailarina da Ópera de Paris.
A propósito deste tipo de impressões marcantes, não resisto a fazer um parênteses, para descrever a primeira vez que vi a Maria Carrilho.
Acabara de regressar a Portugal, vinda de Roma, onde terminara a sua formação académica em sociologia. Paralelamente foi activista do Paese Sera, correspondente da RTP e da EN.
Trabalhou ainda com sucesso como modelo.
Deslocou - se à CODICE da 5ª Divisão do EMGFA, para me entrevistar a propósito do seu novo livro intitulado "Portogallo la Via Militare".
A sua entrada na sala onde estávamos, constituiu uma visão de beleza indescritível.
O pintor Marcelino Vespeira que estava ao meu lado balbuciou : " Gostava de pintar esta mulher a comer um pêssego."
E para fechar este parênteses das impressões causadas à primeira vista e que ficaram para uma vida, quero incluir a da minha mulher.
Voltando então à jovem bailarina demonstrou ser sempre uma excelente e prestável apresentadora de uma outra face de Paris
Fomos a vários locais já mencionados, outros que foram novidade como o Jeu de Paume, o Museu Orsay e por um capricho dela o cemitério Pere Lachaise, porque me quis mostrar, entre outros, o túmulo de Chopin por quem tinha uma especial admiração.
No entanto, o que mais me marcou foi a visita a sua casa, situada na Ile Saint - Louis.
Ficava num conjunto de grandes edifícios clássicos, com um elevado pé direito, com as características persianas em enormes janelas viradas para o Sena. Era um hino ao bom gosto.
O seu interior, parecia saído de um filme de Milos Forman.
Uma vez que seu pai tinha uma função destacada no Louvre, este proporcionou-me uma vista guiada, com acesso a locais e obras disponíveis a muito pouca gente.
Finalmente levou - me a visitar a Opera e a assistir a alguns pormenores menos conhecidos, do laborioso esforço a que é obrigada quem quer ser bailarina do Ballet de Paris.
Desta minha amiga vim a saber que tivera um envolvimento amoroso com o realizador espanhol Carlos Saura.
Esta visita tinha características distintas das anteriores.
Não era meramente turística, ocorreu pouco antes do 25 de Abril e foi relativamente curta.
Comecei por me encontrar com Jorge Reis que além de escritor, autor do excelente livro "Matai-vos uns aos outros" e activista político era a voz das Actualidades Francesas que víamos nos cinemas a anteceder os filmes.
Foi uma companhia muito gratificante pelos cafés literários dos mais significativos de Paris, nas visitas às grandes livrarias, ao mundo efervescente de Montparnasse e do Quartier Latin.
Consegui ainda encontrar o Luís Cilia porque pretendia trazer para Portugal o seu disco que incluía a canção "É preciso avisar toda a gente", com um poema exaltante de João Apolinário que mais tarde, viria a conhecer através de Ramiro Correia de quem era amigo.
Foi um sucesso porque foi transmitido num programa radiofónicos nocturno do maior prestígio.
Ainda me desloquei ao estúdio da pintora Vieira da Silva.
Mas este ciclo não haveria de ficar por aqui, porque ainda tive oportunidade de atingir o meu Óscar, ao ser apresentado à actriz Marie Laforêt
A última viagem foi recente e com amigos, agora com as comodidades que o dinheiro permite.
Passei a comer em bons restaurantes e a assistir a alguns espectáculos.
Larguei as intermináveis caminhadas recorrendo ao Uber.
Não pude revisitar Notre Dame que estava em obras após o incêndio que sofrera mas como estava perto ainda fiz umas compras na Livraria Shakespeare.
O tempo decorrido consolidou a ideia que tinha acerca da evolução do panorama cultural parisiense.
Foi permeável à cultura anglo-saxónica e acabou praticamente por se lhe submeter.
Onde está a canção desde Edith Piaf a George Brassens, os escritores desde Marguerite Duras a Albert Camus, os inovadores do pensamento desde André Breton a J. P. Sartre, os mimos como Marcel Marceau, os coreografos desde Maurice Bejart a Roland Petit, os realizadores cinematográficos desde Jean Renoir a François Truffaut?
Onde está Paris da nossa juventude, farol da liberdade e da cultura, hoje indigente e em declínio que se deixou enfeitar com penas de pavão bélicas, liderada por um patético Macron?
Olhando à volta e ao percorrer as ruas de Paris de regresso ao aeroporto, sentimos que algo vai morrendo connosco.
Realizou-se no passado dia 16 de Novembro, no Museu do Trabalho em Setúbal, uma sessão debate orientada pelo Presidente da Direção da ACR sobre o tema “Descolonização, Guerra e Paz”, acompanhado pelo dirigente da ACR Paulo Guerra que enquadrou a projeção do filme documentário realizado por ele próprio e Edgar Feldman em homenagem a “Varela Gomes – Um olhar próprio”.
No final da sessão debate Fernando Casaca leu o texto que aqui publicamos
Para ler o texto completo clique AQUI
O
cartaz anexo anuncia, para Setúbal, a iniciativa “Descolonização,
Guerra e Paz” a realizar no Museu do Trabalho Michel Giacometi na qual
será exibido o filme documentário Varela Gomes – Um olhar próprio”.
Não faltem!
No dia 23 de Outubro de 2024, a Associação Conquistas da Revolução (ACR) teve o privilégio de participar num evento memorável organizado pelo Movimento Democrático de Mulheres, no auditório do Museu do Aljube. Este evento centrou-se na celebração do Dia Internacional da Mulher e na discussão profunda sobre os desafios e conquistas das mulheres ao longo da história.
Durante esta sessão, tivemos a oportunidade de mergulhar nas lutas femininas, desde as primeiras manifestações até as discussões contemporâneas sobre igualdade de género e justiça social. Oradoras notáveis, como Isabel Branco, Inês Costa, e Sandra Esteves, ofereceram perspectivas enriquecedoras sobre as dificuldades, a luta e os direitos das mulheres, moldando um debate vigoroso e inspirador, sempre sobre a moderação da Rita Rato.
Este encontro não só honrou a memória das lutas passadas, mas também reforçou a importância do envolvimento continuado na defesa dos direitos conquistados e no avanço de novas fronteiras de igualdade e liberdade. A ACR, firme no seu compromisso de defender os ideais de Abril e construir o futuro, está imensamente orgulhosa de ter contribuído para este diálogo.
Esperamos que a energia e o conhecimento compartilhados neste evento inspirem a nossa comunidade e nossos seguidores nas redes sociais a se envolverem ativamente na promoção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Mantenham-se atentos/as às nossas plataformas para mais atualizações e insights sobre o como continuamos a lutar e a celebrar as conquistas da revolução, todos os dias.
Ordem para abandonar, ou como se preparou a 3ª Guerra Mundial
Marques Pinto, sócio da ACR
Quem quiser pensar um pouco sobre o Brexit -saída ou abandono da Inglaterra da Comunidade Europeia - poderá relacionar a mesma com a necessidade que os Estados Unidos sentiam de começar a asfixiar a economia da Comunidade Europeia que estava a crescer demasiado em relação ás espectativas que o Grande Patrão tinha, tanto mais que a economia Americana no seu geral estava a começar a estagnar e a mostrar uma desaceleração face á sua "criação" na Europa e tanto mais que o seu grande e velho inimigo de estimação - a Rússia - a pesar de ter sofrido uma enorme destruição económica nos anos 80 e ter perdido a temida projeção militar internacional do tempo em que era União Soviética - começava a mostrar com a aparição dos oligarcas aventureiros e um desconhecido presidente de Câmara que se tornara figura politica de relevo em S Petersburgo - um país com capacidade de fabricar, produzir e vender para o mundo uma serie de bens cobiçados por muitos.
Contudo os laços que sempre uniram a velha colónia ao seu colonizador principal nunca desapareceram e por causa dumas taxas sobre o chá que começaram a dar guerrinhas e criaram a vontade de independência, tanto mais com a desproporção do território, em relação á ilha no Atlântico donde saíram - embora nessa altura ainda não tivessem roubado as grandes províncias mexicanas - convidava a tornarem-se independentes e que a França velha inimiga da Albion até iria dar uma ajudinha.
Esta antiga ligação sempre reforçada por laços de velhas famílias com origens no continente Europeu obriga os políticos americanos a sempre avisarem e ajudarem os políticos da Velha Albion de qualquer "malandrice" que pretendam fazer na Europa ou no Próximo Oriente. Foi assim quando "recomendaram" aos políticos ingleses que nunca entrassem na zona da nova moeda Euro ou quando apoiaram fortemente a ideia do Brexit.
Claro que gás natural e petróleo não se fabricam e quem o tem só precisa de o colocar no lugar certo no tempo ideal e …a um preço convidativo para os fregueses. Talvez neste ponto tenha sido a maior surpresa para muitos na Europa quando a Alemanha se tornou a maior compradora e gastadora do gás Russo.
Uma Alemanha crescendo como potencia industrial no meio duma Europa em questiúnculas permanentes e enfraquecida pela má ou mesmo péssima actuação dos seus fracos governantes, aproveitou e apresentou-se como compradora e distribuidora do bem essencial ao seu desenvolvimento.
Foi esse crescimento e desenvolvimento que mais uma vez preocupou o Grande Patrão que viu surgir no centro do seu feudo do outro lado do Atlântico e ainda por cima constituído por um grupo de lacaios sempre obedientes e bons clientes da sua indústria bélica, um forte país seu quase concorrente, que ainda por cima tinha sido o grande derrotado na 2º guerra mundial.
Claro que a derrota da Alemanha em 1945, foi muito bem gerida pelos EUA que bem conhecia todas as potencialidades no campo das actividades científicas e das descobertas no campo da física, realizadas antes e durante a guerra e recolheram entre essa elite de cientistas perto de mil cabeças a quem se ficaram a dever grandes desenvolvimentos nos EUA desde a bomba atómica á corrida espacial.
Mas também se conheciam as manobras de saque realizadas pelos governantes Nazis desde o inicio da perseguição aos judeus e a todos os que politicamente estavam contra o regime criado por Hitler e seus apaniguados.
Nunca foi devidamente contabilizado - pelo menos pelos Europeus - o incalculável valor de todo o ouro, joias, quadros, obras de arte e muitos outros valores, que as tropas americanas -que para o efeito até criaram um destacamento militar especial - e que apenas da zona sul da Alemanha permitiu carregar um comboio especial que segundo dizem teria mais de 50 vagões e que foram carregados em navio mercante destinado a um porto nos Estados Unidos.
Quantos outros carregamentos terão sido feitos?? Quem sabe ou quem registou? Quem avaliou? Onde foi registado? Onde foi guardado?
Contudo recordo ter lido em texto escrito por jornalista estadunidense que o valor total retirado (?) com a "capa" de indemnização de guerra seria de valor bem superior ao investimento total do chamado Plano Marshal, que como se recordam foi depois devolvido, embora parcelarmente, e em prestações ao Estado Americano, pelos países Europeus que receberam tais fundos do Plano Marshal.
Vemos assim como a Alemanha mais uma vez estava a assustar a grande potência Ocidental.
Na 2ª Guerra Mundial o susto era também de natureza financeira pois todo o povo Americano e os seus dirigentes políticos sabiam que nunca a Alemanha iria entrar em guerra no outro lado do Oceano Atlântico, mas...a dívida que a Inglaterra estava a acumular na banca Americana começava a ser preocupante se....a Inglaterra perdesse a soberania para a Alemanha, como o desaire de Dunquerque fazia prever.
Então será melhor sacrificar a vida de uns jovens americanos e entrar na guerra para garantir os valores materiais já investidos, sobretudo em venda de material de guerra, que mais tarde também teria de ser pago evidentemente.
Hoje assistimos ao sacrifício de vidas do povo Ucraniano para criar e manter a todo o custo uma guerra na frente leste da Europa em que se obrigou em 2015, ao realizar o golpe planeado pela Sra. Nuland perante um patrão exigente.
Para alem disso há que contar as despesas militares excepcionais de todo um conjunto de países reunidos num mesmo grupo - União Europeia - para que esta União fique de novo enfraquecida e dependente do fornecimento de gás e petróleo a custos muito superiores ...vindos agora do outro lado do Atlântico.
Complementarmente este grupo vai ainda criar mais uma grande divida para comprar armas, aviões, misseis e tanques e toda a gama de sucata militar … porque a seguir quando a Ucrânia já estiver exaurida de homens e meios, os europeus terão de avançar para a guerra contra o grande inimigo das estepes do leste até que os pobres europeus completamente desgastados e monetariamente exauridos...peçam um novo plano que desta vez deverá ter o nome de Plano Bidé(n).