O FUTURO DOS PORTUGUESES: A DEMOCRACIA


O FUTURO DOS PORTUGUESES: A DEMOCRACIA


Manuel Begonha

Presidente da Assembleia Geral

Agora que se iniciam as comemorações do primeiro centenário do nascimento do General Vasco Gonçalves, que tão vilipendiado foi e acusado de querer conduzir Portugal a uma ditadura, por alguma comunicação social que se fosse imparcial e honesta , veria a elevação patriótica e a coragem deste homem.

Sempre o vi como alguém independente, humanista e impoluto.

É como um revolucionário que nas Comemorações da Implantação da República no Porto  , em 5 de Outubro de 1974, proferiu as seguintes palavras :

   "Será o povo português quem livremente escolherá o seu futuro político. As Forças Armadas pretendem apenas lançar os fundamentos da voz do povo. Será o povo português que conscientemente, pelo seu voto, decidirá o seu futuro em eleições para a Assembleia Constituinte.

E essas eleições, podeis estar certos, serão eleições livres.

O Movimento das Forças Armadas só fixa um objectivo : lançar os fundamentos para que o Povo português possa escolher livremente as instituições por que se quer reger.

Depois recolherá aos quartéis para defender as conquistas democráticas.

Nós caminhamos para a ordem, para a ordem democrática, construída no respeito mútuo e na hierarquia da competência. "

COVID – 19 - Que fazer ?? - reflectindo

 

COVID – 19  - Que fazer ??   Precaver e seguir as recomendações enquanto houver risco?,  Ou encomendar as Pseudo-Vacinas que vão aparecendo ?

 

Marques Pinto
Vogal da Direcção

 

 

Tenho que informar que estou já acima dos 75 anos e pertenço aquele grupo etário que um dos nossos ilustres representantes na Assembleia da Republica classificou como cidadão descartável, pois alem de receber uma reforma, poderei ainda ocasionar despesas ao SNS, alem de outros malefícios ao País, pois ocupo uma residencia dentro da cidade de Lisboa – por acaso já totalmente paga – e alem disso até não voto no partido do tal deputado.

 

Acompanho com uma certa regularidade as notícias e vou buscando nalguns sites informações e sobretudo dados estatísticos que me permitam fazer os meus próprios juízos sobre a pandemia e os seus efeitos de vária ordem nos diversos países.

 

Verifiquei por exemplo que durante os meses mais quentes no nosso Portugal todos dias as já conhecidas figuras dos diversos serviços públicos e estatais nunca tiveram a gentileza de chamar a atenção dos idosos para beberem bastante água e evitarem saídas e esforços nas horas e locais onde as altas temperaturas mais se notavam, coisa que em anos anteriores era comum e um recomendável bom senso pois todos sabemos que quanto mais velhos menos sede vamos sentindo mas a desidratação acentua-se na mesma e pode ter desfechos nefastos sem qualquer aviso prévio.

 

Mas o que me leva a fazer esta pequena chamada de atenção prende-se mais com a despudorada

propaganda às diversas pseudo-vacinas que vão surgindo e que mereciam um constante e elucidativo aviso pelas entidades oficiais que tudo não passa de um tipo de “banha-da-cobra” revista e actualizada para os incautos cidadãos.

 

Sei de quem já contactou amigos e conhecidos para lhe arranjarem a qualquer preço a vacina chinesa ou a que já aparece em sites da Itália e Bélgica segundo me informaram.

 

Ao longo de muitos anos nenhuma vacina se conseguiu criar e dar como recomendável – repito recomendável e não completamente comprovada - sem pelo menos 3 a 5 anos de testes e realizados em vários milhares de pessoas constituindo até grupos considerados diferenciados em vários aspectos.

 

Meus caros leitores e não me refiro apenas aos da minha geração que mais cuidados e atenção deverão ter, continuem a respeitar as elementares regras de higiene e protecção pessoal e evitem sempre que puderem os transportes nas horas de ponta e peçam aos jovens da família que não tenham comportamentos de risco e se lembrem que os pais e avós podem ser vítimas da sua atitude despreocupada e assim talvez toda esta epidemia volte a números perfeitamente aceitáveis até á sua erradicação que segundo alguns especialistas poderá ainda demorar mais de 24 meses.

 

A minha avó sempre me dizia : “cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”

 


Conferência de Imprensa realizada em 15 de Outubro de 2020 na Casa do Alentejo

 

Tivemos ontem um momento alto da vida da nossa ACR

 


 

Anunciámos publicamente, em Conferência de Imprensa, a nossa determinação em comemorar o Centenário do Nascimento do General Vasco Gonçalves, com
apresentação das linhas programáticas e da lista de personalidades que já manifestaram aceitar o convite que lhes endereçámos.

 

Documentos e fotografias pode ver clicando AQUI 

 

 

 

 

O COVID-19 E A CRISE DO CAPITALISMO

 

                O COVID-19 E A CRISE DO CAPITALISMO

 Manuel Begonha
Presidente da Assembleia Geral

 
Devido ao Covid-19 que se tornou global, desencadeou-se mais uma crise típica do capitalismo.
O que se vai passando pelo mundo da finança, não é normalmente tratado na nossa comunicação social que se esmera em nos oferecer produtos de propaganda e material manipulado.
Por onde andam os objectivos estratégicos do capitalismo, a geografia das influências e os circuitos do dinheiro são assuntos irrelevantes.
Ainda menos , a busca desenfreada de matérias primas e a luta pela hegemonia armamentista que constituem uma ameaça permanente à paz.
Com o pretexto das consequências da pandemia, Portugal está-se a tornar num campo de batalha, devido às divergências que se estão verificar e que têm um enorme potencial desestabilizador.
Pode atirar pobres contra pobres, velhos contra novos, estudantes contra trabalhadores, homens contra mulheres.
Porque haverá os que têm subsídios e outros não ; os que têm emprego e outros não ; os que têm acesso à saúde e outros não ; os que podem estudar e outros não ; os que têm casas dignas e outros não.
E no entanto , poderão ser todos trabalhadores empobrecidos.
Não é aceitável que nos pretendam humilhar, transformando o nosso povo numa mera bolsa de desempregados para construir um mercado, onde os empresários iriam contratar trabalhadores a baixo custo e em condições de trabalho degradantes, para assim fazerem triunfar os seus desígnios de enriquecimento.
Ocorre-me uma citação de John Donne :
"Aflige-me a morte de qualquer ser humano porque sou parte da Humanidade. E por isso nunca perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."
Há que pôr um fim a tamanho conjunto de injustiças.
É necessário construir os alicerces de uma mudança.
Não queremos que os sinos dobrem sobre a dignidade do povo português.