Presidente da Assembleia Geral
Basta recordar no passado próximo, a presidência belicista de Barack Obama e da sua secretária de estado Hillary Clinton, para desfazer o preconceito de uma suposta menor agressividade no comportamento dos democratas no poder discricionário de projecção de força militar.
Num país como os EUA , a figura do Presidente não pode deixar de ter um valor simbólico altamente relevante.
Contudo, D. Trump, é uma personagem atípica que pretende ser notícia todos os dias, para alimentar o seu super ego e credibilizar as suas promessas eleitorais de uma forma enviesada, sob a bandeira do "América Primeiro”.
E assim aparece, a defender o muro na fronteira com o México, força a renegociação Do Acordo do Comércio Livre Norte Americano, impõe a saída da O. M. S., nega as alterações climáticas, institui políticas intolerantes contra as minorias, provoca a desregulação financeira, recusa a não proliferação de armas nucleares, fortalece os bilionários , escarnece da ciência.
Por outro lado, banaliza a ameaça e promove a mentira.
Apoia o poderoso lobi judeu no seu confronto com a Palestina que se prepara , à revelia das convenções internacionais, para anexar os colonatos instalados na Cisjordânia.
Internamente, vem-se dedicando a instituir a arbitrariedade, a autocracia e a excepcionalidade.
Resta-nos esperar que um homem rico e insensato tornado super poderoso que actua nas margens da lei, nestes jogos de dúbias cumplicidades não venha a ser considerado virtuoso, ou pior ainda , que se deixe transformar este mito em ficção inteligente.
Mas acima de tudo, o que importa assegurar é que as armas existentes nos EUA, sobretudo as nucleares, permaneçam em mãos responsáveis e sirvam para limitar a violência e garantir a Paz e não para o seu contrário.