Romagem à campa do General Vasco Gonçalves


                                     - no próximo dia 11 de Junho-

               

               11 de Junho - 11.00 horas -               

Cemitério do   Alto de São João


A Associação Conquistas da Revolução promove no dia 11 de Junho, pelas 11.00 horas, uma romagem à campa do General Vasco Gonçalves, no cemitério do Alto de São João, pela passagem do 9º ano do seu falecimento. 

Assim o fizemos todos os anos desde que a nossa Associação foi criada e com mais razões o fazemos neste ano em que se comemora o 40º aniversário de Abril- desse Abril de cujos ideais libertadores e transformadores Vasco Gonçalves foi o mais puro e fiel interprete.

Contamos com a vossa presença e com a vossa acção mobilizadora junto de muitos outros amigos e companheiros,no sentido de fazermos da romagem do dia 11 um expressivo momento de comemoração de Abril e das Conquistas da Revolução e uma justa homenagem ao seu mais destacado construtor.
Saudações

A Direcção

COIMBRA ESPECTÁCULO ARY dos SANTOS e Lançamento do Livro "Conquistas da Revolução"


ESPECTÁCULO     ARY dos SANTOS e Lançamento do Livro "Conquistas da Revolução"

40º Aniversário do 25 de Abril - Homenagem a Vasco Gonçalves (em Setúbal/Faralhão)




Homenagem a

Vasco Gonçalves



Sábado, 14 de Junho
13h00

Cooperativa de Habitação
Bem-Vinda A Liberdade

Faralhão - Setúbal

Almoço-convívio

Com a presença de

Manuel Begonha
Capitão de Abril
José Casanova
Escritor

Presidente e Vice-Presidente da
Associação Conquistas da Revolução

Inscrições pelo nosso mail -8 euros

Eleições para o Parlamento Europeu

Eleições para o Parlamento Europeu








*A importância de votar nestas eleições*


Esta Europa e estas políticas não servem os ideais do 25 de Abril.
Não servem o Povo português.
A nossa força está no voto consciente a 25 de Maio de 2014 para que as políticas europeias e a correlação entre os seus estados-membros sejam profundamente alteradas.



Os desencantos de hoje e respectivas frustrações são fruto duma coligação de interesses e conjugação de factores internos e externos.
Às raízes antigas, outras se lhes vieram juntar. Globalmente são resultado da essência e natureza dum sistema predador. Chama-se “capitalismo”, com diversas alcunhas de neo-liberalismo, ultra-liberalismo global ou simplesmente “mercado”.
Em 25 de Abril quisemos que as pessoas, os portugueses participassem no futuro.

Há anos que o sistema gera desumanas situações sócio-económicas, com uma aparente e ilusória contrapartida de progresso económico,  onde os ricos tem ficado cada vez mais ricos e os pobres, cada vez, mais pobres.

Há muito que a economia social foi estrangulada e a vertente financeira (especulação) se sobrepõe à vertente produtiva (economia real).
A Finança a comandar a política. E a UNIÃO EUROPEIA a dar cobertura ao ser por ela comandada.
Esta é a essência da crise.  Infelizmente, é-o, há muito.

Para a esmagadora maioria dos portugueses o verdadeiro 25 de Abril assentava numa base programática (o programa do MFA) com os direitos e os deveres do cidadão, dignos dum Estado-Social…e que, graças à luta dos progressistas, a Constituição da República Portuguesa viria a consagrar, em letra, em 2 de Abril de 1976.

Que País e que Estado-Social temos, 40 anos depois?

Tivemos muitos avanços e grandes recuos. Mas…
Que outra “guerra” ou outras “guerras” nos atormentam?
Há 40 anos cada família tinha um familiar na guerra, hoje cada família tem um ou mais familiares no desemprego.
Que outra “guerra” ou outras “guerras” nos atormentam?

Sendo um país diferente, muitos sonhos ficaram por realizar. 
A gravíssima crise interna deve-se à coligação de interesses que nos tem desgovernado! E as crises nacionais e internacionais pretendem os poderosos curá-la exactamente com os mesmos falsos remédios que a criaram!
Voltámos a estar em “guerra”. E sabemos onde estão os inimigos.
O 25 de Abril merece mais, merecia mais.

Em 38 anos os sucessivos governos constitucionais têm-se mostrado reféns e amarrados a várias grilhetas  internas e externas:


*-de uma cultura “de poder pelo poder” em vez “do poder pelas pessoas, pelas nossas gentes” e de uma cultura da mentira e da manipulação;
*-da criação de clientelas e de elites sôfregas por lugares ao sol…e que por aí vão propagando formas de estar e de vivência nada condizentes com o espírito de Abril;
*-da ilusão de alternativas salvadores mas que apenas têm escondido o papel de afundadores do País de Abril, repetindo e alternando a farsa a que se entregaram nesta quatro décadas subvertendo na prática as normas, os fundamentos e as linhas orientadoras da Constituição de 1976 e, pasme-se, até querendo atribuir-lhe os males do País;
*-pela incapacidade de desmontar uma intensa ofensiva ideológica levada a cabo pelos órgãos de comunicação, propriedade do grande capital, cujo objectivo tem sido criar condições favoráveis à continuação da política dos poderosos…e à desqualificação da vida dos trabalhadores;
*-reféns, pecado maior, do mando dos grupos financeiros e económicos nacionais, a cuja subordinação, esta nossa democracia já compete com os piores tempos da ditadura.
*-duma débil e falsa União Europeia (um gigante de pés de barro) para onde partimos (em 1986) apenas com dez anos de democracia e com um estrondoso atraso estrutural económico (herdado da ditadura) que só por si merecia, como muitos avisaram, outro tipo de negociações, outras cautelas, leviana e festivamente, desprezadas;
*-da incapacidade de fazerem valer os pontos de vista nacionais, submissos à abdicação e imposição que nos fragilizaram em sectores económicos vitais (como nas pescas, na indústria e na agricultura…) entre outras malfeitorias semelhantes;
*-à cegueira de não perceber que a crise internacional teve responsáveis, os mesmíssimos que agora a querem curar à custa dos mais fracos e do sacrifício da classe que foi sempre a sacrificada: a classe trabalhadora;
*-cúmplices da ignorância do que tem acontecido aos povos que recorreram à designada “ajuda externa” que não é mais do que um “eufemismo” porque significa tudo menos ajuda. É exploração, é especulação, é ingerência…de agiotas, do mercado usuário;
*-duma lógica de integração capitalista que é o aumento da acumulação e concentração de capital dos grandes conglomerados de empresas, dos monopólios dos países mais ricos e desenvolvidos que não só engordam à custa do saque dos países do terceiro mundo, como também dos países menos desenvolvidos da União Europeia;
*-de não perceber que as ditas crises financeiras resultam das crises do capitalismo e baseiam-se sempre na sobre-acumulação de capital na esfera da produção. Não perceber que perante as crises ou impasses o capital monopolista irá tornar-se mais agressivo, predatório e sem escrúpulos, intensificando a exploração dos trabalhadores. O objectivo é a redução do custo da força do trabalho;
*-de não perceber ou ser cúmplices de que nenhum pacto, mecanismo ou programa de estabilidade, poderá, só por si, debelar a crise ou resolver as contradições do capitalismo, como ataque selvagem e bárbaro do capital contra os direitos e vida dos trabalhadores, das camadas populares e dos jovens;
*-de não compreender que com a continuação das politicas e dos comportamentos, que teimosamente o Capital impõe (perante o qual se têm vergado os responsáveis portugueses) com a continuação dessas políticas o desemprego, a pobreza, e as contradições entre os estados-membros da União Europeia irão aumentar, com graves consequências para os povos;
*- de não entender que a escalada de ataques antipopulares atingirá todos os estados membros da União Europeia, porque o Capital Monopolista quer é reduzir o custo da força do trabalho, o seu objectivo fulcral é reforçar a competitividade não só em relação aos EUA, mas também em relação às forças emergentes como China, India e outras, com mão de obra muito mais baixa… a questão dos défices e dos endividamentos pode ser apenas e tão somente uma cortina de fumo.
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Nada disto tem a ver com o que deu razão e motivou o 25 de Abril….Esta Europa e estas políticas não servem os ideais do 25 de Abril.Não servem o Povo português.
Tudo isto é contrário ao que aliança POVO-MFA queria, na alvorada libertadora…
É essa política da contra-revolução - executada nas últimas quatro décadas por quase uma vintena de governos da troika nacional, todos em frontal desrespeito pela Constituição da República, todos fora da lei Fundamental do País e, de há três anos para cá, sob a batuta da troika ocupante e da que se deixa ocupar - as únicas responsáveis pelo estado de desgraça a que Portugal chegou.
A nossa força está no voto consciente a 25 de Maio de 2014 para que as políticas europeias e a correlação entre os seus estados-membros sejam profundamente alteradas.
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Alguns elementos que deve conhecer:

São as seguintes principais instituições da EU:
•             O Parlamento Europeu:  constituído por 750 eurodeputados representando os cidadãos europeus e que são directamente eleitos por eles;
•             O Conselho da União Europeia, onde os representantes dos Estados Membros defendem os seus próprios interesses.
•             A Comissão Europeia, formada por 28 comissários designados pelos governos nacionais, e que defende os interesses da EU no seu conjunto;
Após o Tratado de Lisboa (2009) passaram também a sem consideradas Instituições da UE as
seguintes entidades:
•             O Conselho Europeu
no âmbito do qual os Chefes de Estado e de Governo e os dirigentes da UE se reúnem em “cimeiras” cerca de quatro vezes por ano para debater as grandes prioridades da UE (não confundir com o Conselho da União Europeia).
•             O Tribunal de Justiça da União Europeia
•             O Banco Central Europeu
•             O Tribunal de Contas Europeu

Existem ainda dois importantes Órgãos Consultivos das Instituições Europeias:
•             O  Comité Económico e Social Europeu - constituído por representantes das entidades patronais, dos trabalhadores e de outros grupos de interesses europeus. É uma assembleia consultiva que emite pareceres dirigidos às principais instituições europeias, nomeadamente ao Conselho, à Comissão e ao Parlamento Europeu.
•             O Comité das Regiões - que tem por função apresentar os pontos de vista regionais e locais sobre a legislação europeia, através de relatórios («pareceres») sobre as propostas da Comissão.

Poderes do Parlamento Europeu
Diretamente eleitos de cinco em cinco anos por sufrágio universal, os deputados do Parlamento Europeu representam os cidadãos da UE. O Parlamento é, juntamente com o Conselho da União Europeia («o Conselho»), uma das principais instituições da UE com poderes legislativos.
O Parlamento Europeu desempenha três funções principais:
-debate e aprova a legislação da UE (juntamente com o Conselho)
-exerce um controlo sobre outras instituições da UE, nomeadamente a Comissão, a fim de assegurar que funcionam de forma democrática.
-debate e aprova o orçamento da UE (juntamente com o Conselho)

Os Grupos Políticos Europeus
No Parlamento Europeu cada grupo de Deputados de cada Partido Português, vai fazer parte de Grupos  Políticos Europeus, cujo poder de  participação nas decisões do Parlamento Europeu é  de acordo com a respectiva dimensão, e cuja influência nestas decisões, depende da  respectiva orientação ideológica.

Quais são, actualmente, os Grupos  Políticos Europeus?:
 - PPE  Grupo Partido Popular Europeu   275 Deputados/8 PSD + 2 CDS
 - S&D  Grupo Socialistas e Democratas  195 Deputados/7 PS
 - ALDE  Grupo Liberais -  84 Deputados/0
 - GREENS/ EFA Grupo Verdes - 58 Deputados /1 Independente
 - ECR - Grupo Reformistas e Conservadores – 56 Deputados/0
 - GUE/NGL  - Grupo Esquerda Europeia Unida – 35 Deputados/ 2 PC + 2 BE
 - EFD - Grupo Extrema Direita/Direita Populista – 33 Deputados /0
 - OUTROS – Grupo informal independentes  - 30 Deputados

O voto de Protesto tem algum significado político? 
Não,


  porque, quer os Votos Nulos , quer os Votos em Branco não são contados para efeitos do apuramento dos resultados, portanto, tal como a Abstenção,  não têm qualquer influência na escolha dos eleitos, sendo os resultados das eleições calculados com base nos votos apurados, sem considerar quer a Abstenção, quer os Votos Nulos e em Branco.
Mas quem se Abstém ou vota em Branco (Nulo) está a contribuir para quê?
Não escolhendo entre as opções que lhe são apresentadas para as Eleições Europeias em Maio estamos a abdicar de influenciar a escolha dos que melhor podem representar os interesses de Portugal na União Europeia.


Há 60 anos CATARINA EUFÉMIA

Saudação a CATARINA EUFÉMIA

Memórias

A Associação Conquistas da Revolução assinala o 60º aniversário do cruel assassinato pelo fascismo de mais uma combatente da LIBERDADE.

ARY DOS SANTOS homenagem em RIO MAIOR



No âmbito das comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril, realizou-se no passado dia 3 de Maio, na Escola Superior de Desporto em Rio Maior, uma homenagem a José Carlos Ary dos Santos. Para além de Manuel Freire, Samuel, Luísa Basto e Fernando Tavares Marques, houve uma intervenção especial do Coro da Universidade Sénior de Rio Maior que interpretou algumas das "Heróicas" de Lopes Graça e a Grândola Vila Morena.
Participaram neste espectáculo perto de duzentas pessoas que acompanharam cada momento com grande emoção e entusiasmo, revivendo Abril.
Foi sem dúvida uma das iniciativas mais relevantes levadas a cabo pela nossa Associação, neste ano de comemorações tão significativo.
Queremos agradecer ao Professor Augusto Figueiredo a persistência e o empenho para a correspondente concretização.