Longe da Guerra mas não longe da Fome

Longe da Guerra mas não longe da Fome

 

 Marques Pinto

Vogal da Direcção

 

 

Parece que todos nós mesmo sem ser leitores frequentes dos “media” escritos ou espectadores atentos das “noticias” mais ou menos explicitas do que se vai passando pela mundo e na europa – sobretudo porque embora num cantinho á beira-mar e bem afastado da turbulência a leste - estamos inseridos neste continente vamos sendo “obrigados” a constatar aquilo que os políticos europeus e infelizmente também os nacionais pretendem escamotear ou apelidar de acontecimentos furtuitos ou episódicos e que a normalidade está para regressar em breve.

 

Claro que me refiro á evidente subida de preços de muitos produtos essenciais, sobretudo na gama de alimentos básicos a toda a população e de todas as classes sociais e sabemos que em Portugal perto de 15% da sua população está numa faixa normalmente e internacionalmente reconhecida como “ nível de pobreza” .

 

Um aumento generalizado de perto de 13% nos produtos alimentares mais essenciais, atingindo alguns produtos básicos como o pão cerca de 20% de aumento em menos de 3 meses, os resultados de subalimentação vão ser rapidamente visíveis no número crescente de pessoas a recorrerem já a organizações de caridade e não incluindo as que por desemprego e outras causas já recorriam a essas organizações.

 

Penso que quem quiser pensar um pouco no momento que vivemos,  terá de tomar uma posição firme e decidida, por todos os meios ao seu alcance pessoal e colectivo de apelar aos poderes constituídos e sobretudo ao mais alto magistrado – o Presidente da Republica - que apele e interceda  internacionalmente nas devidas estâncias pelo rápido restabelecimento da Paz e normalização de vida na Europa.