COVID – 19 - Que fazer ?? - reflectindo

 

COVID – 19  - Que fazer ??   Precaver e seguir as recomendações enquanto houver risco?,  Ou encomendar as Pseudo-Vacinas que vão aparecendo ?

 

Marques Pinto
Vogal da Direcção

 

 

Tenho que informar que estou já acima dos 75 anos e pertenço aquele grupo etário que um dos nossos ilustres representantes na Assembleia da Republica classificou como cidadão descartável, pois alem de receber uma reforma, poderei ainda ocasionar despesas ao SNS, alem de outros malefícios ao País, pois ocupo uma residencia dentro da cidade de Lisboa – por acaso já totalmente paga – e alem disso até não voto no partido do tal deputado.

 

Acompanho com uma certa regularidade as notícias e vou buscando nalguns sites informações e sobretudo dados estatísticos que me permitam fazer os meus próprios juízos sobre a pandemia e os seus efeitos de vária ordem nos diversos países.

 

Verifiquei por exemplo que durante os meses mais quentes no nosso Portugal todos dias as já conhecidas figuras dos diversos serviços públicos e estatais nunca tiveram a gentileza de chamar a atenção dos idosos para beberem bastante água e evitarem saídas e esforços nas horas e locais onde as altas temperaturas mais se notavam, coisa que em anos anteriores era comum e um recomendável bom senso pois todos sabemos que quanto mais velhos menos sede vamos sentindo mas a desidratação acentua-se na mesma e pode ter desfechos nefastos sem qualquer aviso prévio.

 

Mas o que me leva a fazer esta pequena chamada de atenção prende-se mais com a despudorada

propaganda às diversas pseudo-vacinas que vão surgindo e que mereciam um constante e elucidativo aviso pelas entidades oficiais que tudo não passa de um tipo de “banha-da-cobra” revista e actualizada para os incautos cidadãos.

 

Sei de quem já contactou amigos e conhecidos para lhe arranjarem a qualquer preço a vacina chinesa ou a que já aparece em sites da Itália e Bélgica segundo me informaram.

 

Ao longo de muitos anos nenhuma vacina se conseguiu criar e dar como recomendável – repito recomendável e não completamente comprovada - sem pelo menos 3 a 5 anos de testes e realizados em vários milhares de pessoas constituindo até grupos considerados diferenciados em vários aspectos.

 

Meus caros leitores e não me refiro apenas aos da minha geração que mais cuidados e atenção deverão ter, continuem a respeitar as elementares regras de higiene e protecção pessoal e evitem sempre que puderem os transportes nas horas de ponta e peçam aos jovens da família que não tenham comportamentos de risco e se lembrem que os pais e avós podem ser vítimas da sua atitude despreocupada e assim talvez toda esta epidemia volte a números perfeitamente aceitáveis até á sua erradicação que segundo alguns especialistas poderá ainda demorar mais de 24 meses.

 

A minha avó sempre me dizia : “cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”