O grande ventríloquo e o seu boneco na Europa
Marques Pinto
Vogal da Direcção
Para quem tenha prestado atenção ás declarações recentes da Liz Truss, primeira ministra do Reino Unido e recentemente empossada - curiosamente -no dia da morte da Rainha de Inglaterra, deverá ter notado que foi até agora a única figura politica de certo relevo a vir expressamente apelar a uma acção de ataque “preventivo” contra a Rússia com o “uso de armas nucleares, mesmo que tal acção levasse a uma guerra de efeitos arrasadores, desde que tal fizesse desaparecer definitivamente a ameaça Russa”.
Penso que qualquer habitante na nossa Europa - apelidada frequentemente pelos EUA de Velho Continente – que tenha o mínimo de compreensão e saúde mental terá ficado preocupado e apreensivo com esta declaração, a não ser, tal como eu penso o “ Boris, despenteado mental” afinal deixou a herdeira certa no seu posto que teria sido obrigado a abandonar com um “hasta siempre” largado com o sorriso alvar que o caracterizava.
Recordemos aqui que o Boris tanto em Londres como na visita a Kiev teve sempre a preocupação de apelar e insistir que a Ucrânia não deve aceitar entrar em qualquer tipo de negociações de paz até que a Russia não seja destruída...mesmo que tal empobreça significativamente todo o Continente Europeu
Claro que tal recado dito e repetido e agora atentando nas afirmações da nova “despenteada mental” que herdou o cargo, uma única certeza nos fica: Os EUA tal como o ventríloquo, tem ou melhor continua a ter no seu velho aliado e subordinado, que habita a grande ilha europeia o boneco porta-voz dos seus desejos e vontades que por certo pudor perante o resto do mundo os EUA por vezes não querem transmitir de viva voz.