Talvez a Oeste tenhamos novidades

 

Talvez a Oeste tenhamos novidades

 

Marques Pinto
Vogal da Direcção

 

 

Estamos a viver em quase todo o mundo, com particular gravidade para o que agora se designa pela Grande Eurásia, um período de grande instabilidade a todos os níveis mas talvez o mais preocupante para todos os que pela sua idade e vivencia, sabem que nestas situações de grave crise internacional, infelizmente, são sempre os mais desprotegidos ou mais próximos dos pontos de confronto que serão os mais atingidos, seja por risco da própria vida seja por todos os outros motivos e meios que indirectamente os  atingirão mesmo vivendo neste recanto da Europa

 

Claro me refiro às constantes ameaças de uma confrontação entre os Estados Unidos - que naturalmente arrastarão os seus aliados da Nato, que com aprovação ou não da ONU sempre seguirão fielmente as ordens do dono – lembremos a guerra do Iraque – e a China ou a Rússia, por motivos diferentes, mas com um objectivo comum.

Claro que neste momento olhamos para a Ucrania e Taiwan, que antigamente todos os mais velhos conhecemos pela Iha Formosa, mas na realidade os Altos Comandos Militares Americanos pensam mais na tomada do poder politico interno que numa escaramuça distante que apenas serve e tem servido para aumentar de modo exponencial os gastos militares e.…as fabulosas compras e encomendas aos fabricantes.

Como sempre nestas situações é preciso criar um engodo dum “vil e ardiloso inimigo para enganar a opinião publica” e aí a Rússia e a China servem bem o propósito

 

Para explicar o que representa o presente objectivo do real poder nos Estados Unidos temos sempre de juntar a Grande Finança e as Grandes Petrolíferas com o Complexo Industrial e Militar dos EUA, que juntos manipulam totalmente os dois Grandes Partidos Estado-Unidenses com particular realce após a época Bush e desde que puseram ao seu serviço conhecidas figuras dos Democratas como a Hillary Clinton.

 

Todos os que no último ano e particularmente após a saída/fuga/abandono pelos EUA e UK do Afeganistão terão acompanhado os noticiários internacionais viram o recrudescer na opinião publica com particular realce para toda a imprensa Americana numa campanha anti governo Biden e o reacender dessa campanha com as noticias de um possível apoio ao regresso do “Trumpismo” com Trump ou outro que siga o seu ideal quase proto-fascista.

            Passados que são 12 meses ainda nem sequer se culpabilizou ninguém pelo assalto ao Capitolio de 6 de Janeiro e embora se falem em muitas figuras políticas...nada se converteu em acusação.

 

Talvez uma tomada de poder real pelos Generais se aproxime...mas atenção que os Generais não são Capitães e Tenentes e os altos postos militares sempre se deram bem com sistemas autoritários e não democráticos.

 

Enquanto olhamos para o Oriente...talvez tenhamos surpresas a Ocidente.