GAZA e os 4 cavaleiros do Apocalipse | E depois de Gaza? | autores Manuel Begonha e Marques Pinto

 

Dado que os artigos que vamos reproduzir remetem-nos para situação vivida actualmente no Médio Oriente resolvemos juntá-los. Aos autores agradecemos a sua colaboração.


Artigo de Manuel Begonha - Presidente da Assembleia Geral

GAZA E OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE

De acordo com os ditames de Benjamin Netanyahu, o povo de Israel que foi objecto de um inesquecível holocausto perpetrado pela Alemanha nazi, parece estar a cumprir a terceira visão profética do Apóstolo João no livro bíblico do Apocalipse.
Fez entrar em Gaza, os quatro cavaleiros :
Conquista/Peste, Guerra, Fome e Morte, montados em cavalos bestiais com o freio nos dentes e sob o signo da vingança.
Enquanto os acobardados países ocidentais o permitirem, haverá pasto para os cavaleiros até ao Juízo Final do povo palestiniano.


Artigo de Marques Pinto - Vogal da Direcção

E DEPOIS DE GAZA??

Temos no momento uma verdadeira carnificina em marcha com milhares e milhares de civis mortos e perseguidos na sua fuga ou sujeitos a serem escoltados como prisioneiros por militares e qua imprensa nacional e internacional chama descaradamente a “Guerra em Gaza”, com acções militares realizadas por Israel de  bombardeamentos aéreos e movimentos de tropas no terreno apoiados por blindados de vários tipos,  realizados com praticamente pouca resistência armada por parte dos palestinianos sejam eles do grupo ”Hamas” ou meros civis palestinianos armados em relação aos pesados meios bélicos  utilizados  por Israel e seus apoiantes declarados  -os Estados Unidos da América-que tendo colocado as suas tropas especiais a dar colaboração activa e fornecendo munições de todo o tipo, nomeadamente em bombas de aviação  de características especiais, sendo algumas delas de modelos experimentais de alta penetração no solo.

Tem sido noticiado frequentemente que tudo começou pela acção do Hamas no dia 7 de Outubro que através duma infiltração bem planeada e de surpresa teria atacado algumas esquadras de policia Israelita -onde teria feito 44 vitimas mortais-e surpreendido uma festa de espectáculo ao ar livre onde o confronto entre o grupo do Hamas e os espectadores (muitos deles jovens e pertencentes a unidades militares de Israel) teria provocado a morte de mais de 200 militares e cerca de 750 civis, alem dos confrontos havidos nos aldeamentos de judeus existentes na Cisjordânia. onde teriam sido mortos civis e militares.

Na realidade e de acordo com algumas fontes noticiosas, cada vez é mais referida a notícia de que algumas figuras de topo no Governo Israelita e alguns Serviços de Informações de Israel teriam com certa antecedência e um grau elevado de consistência tomado conhecimento que se estaria a preparar dentro do Hamas um levantamento armado e insurgente contra a política de estrangulamento económico que Israel estava a praticar há algum tempo na “Faixa de Gaza”.

Claro que analisando certos acontecimentos e informações disponíveis com elevada credibilidade e juntando também dados públicos e noticias surgidas nos últimos anos, podemos ser levados a juntar todos os elementos que temos e fazer algumas analises.

Analisemos então os seguintes elementos:

Terá sido confirmada por empresas especializadas na prospeção de jazidas de petróleo e gás que haviam sido contratadas para o efeito, que há grandes depósitos no mar territorial da faixa de Gaza e até algumas jazidas mesmo em terra.

Na reunião havida em Washington em Setembro de 2023 entre Nataniel e Biden e que talvez na altura foi pouco noticiada, foi, contudo, publicada uma foto da reunião em que o 1º ministro Israelita mostra um mapa de Israel em que não é mostrada qualquer fronteira delimitando Gaza ou Cisjordânia e considerando como todo o território entre a Jordânia e o Mar Mediterrâneo fosse um pais só.

Muita gente se interroga como estavam dois dos maiores porta-aviões dos EUA e os cerca de 70 navios de vários tipos e submarinos que normalmente os acompanham, tão próximos que em poucas horas se presentavam no Mediterrâneo frente a Israel.

Porque já haviam sido produzidos estudos e projectos de construção dum pipe-line submarino a ligar os locais de extracção frente á costa de Gaza a um terminal na costa sul de Itália, é certo que tal projecto teria de ter sido falado e aprovado pelo Governo Italiano.

São estes e muitos outros factores de menor relevo  - como o rápido desenvolvimento de uma grande Base Aérea dos EUA em território Israelita – nas semanas que precederam o ataque do Hamas, que criam grande duvidas sobre quem foi criando sucessivas provocações de menor ou maior relevo mas sempre conducentes a agravar a vida das populações palestinas tanto em Gaza como na Cisjordânia e qual o fim provocatório de tais acções que deixam pairar a duvida de quem realmente queria esta sublevação e que para já está a roubar a vida de milhares e milhares de crianças, mulheres e homens que possivelmente nem tocaram alguma vez numa arma e o seu único “crime” – se tal pode ser assim chamado - é de terem nascido na Palestina ou lá habitarem nesta altura.

Por ultimo deixo apenas aos leitores a pergunta:

SE TANTO SE LUTA POR UM PLANETA MENOS POLUÍDO PORQUE TANTO SE MATA PELOS COMBUSTIVEIS FÓSSEIS?