JANTAR COMEMORATIVO DO 40º ANIVERSÁRIO do 25 de ABRIL

 

Este ano o nosso jantar vai realizar-se no Restaurante VALENCIANA a Campolide.

O nosso sócio de mérito General Vasco Gonçalves ía lá bastantes vezes e ali se falou de assuntos importantes e se decidiram coisas condignas com a marcha dos tempos!

Não esqueçam e preparem-se para confraternizar/comemorar os 40 anos de Abril e os 40 anos da nomeação de Vasco a primeiro ministro (que foi no dia 18.07.1974).

Este JANTAR de confraternização será no dia  30 de Abril pelas 20h00.

O preço será de 16,00 Euros por pessoa.

Inscrições pelo telefone ou pelo nosso e-mail.

VENHAM TODOS.

A Direcção

Folha Informativa N.º 5













Comemorações dos 40 anos do 25 de Abril - Paiva Couceiro




EUROMIL Organização Europeia das Associações de Militares

EUROMIL

Realizou-se em, 24 e 25 Abril , em Lisboa, o 109º Presidium da EUROMIL, a Organização Europeia das Associações de Militares (http://www.euromil.org/), que congrega 39 Associações de 28 países Europeus, entre as quais as 3 Associações Portuguesas de Militares (ANS, AOFA e AP).
Os Delegados ao Presidium juntaram-se às Associações Portuguesas de Militares no Desfile Popular que celebrou o 25 de Abril, na Av. da Liberdade.

A EUROMIL é uma organização Europeia, com assento em várias outras organizações e plataformas europeias que tratam da condição social e profissional dos cidadãos da Europa, à qual os que se orgulham de a ela ter pertencido tiveram oportunidade de fazer crescer ainda mais o seu sentido cívico e responsável, ganhando definitivamente a convicção de que os militares são tão cidadãos como todos os outros, com todos os direitos e com a adicional responsabilidade de serem "Cidadãos em Uniforme".



Deixamos aqui os mais sinceros votos de bons trabalhos e de uma óptima estada em Portugal.
A direcção da ACR  
24 de Abril de 2014

A Organização Europeia de Associações Militares ( EUROMIL ) é uma  organização independente sem fins lucrativos de livres, democráticas associações de militares na Europa .
EUROMIL foi fundada em 1972. É uma organização  que compreende 39 associações de 26 países europeus, representando, assim, cerca de 500.000 indivíduos.
Sua missão é promover e defender os interesses sócio-profissionais de todas as categorias e grupos de status de militares e suas famílias a nível europeu. Além disso, EUROMIL visa garantir e promover os direitos humanos e liberdades fundamentais de militares, monitorando desenvolvimentos europeus e defendendo os interesses da associação.
A sede da EUROMIL, um secretariado internacional, está localizado no Bruxelas , Bélgica . O seu principal papel é o de facilitar a troca de informações, em especial as melhores práticas, entre as associações membros.
A organização mantém contactos formais com o Conselho da Europa , a União Europeia Instituições, a Organização do Tratado do Atlântico Norte Assembleia Parlamentar, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Confederação Europeia dos Sindicatos (CES).

Os parceiros da EUROMIL são da Rede Parlamentares de Prevenção de Conflitos (PN / EWI), a Mesa Redonda Europeia de Segurança (ESRT), Dr. Manfred Wörner círculo (DMWC) e, mais recentemente, o Movimento Europeu Internacional (EMI). [ 2 ]

40 anos de ABRIL - 25 de Abril de 2014












COMEMORAÇÕES POPULARES. DIA 25 de ABRIL Todos à Avenida da Liberdade em Lisboa e noutros locais do país.



 40 anos de ABRIL - 25 de Abril de 2014


Em Lisboa a concentração da ACR é às 14:30 na:
Av. Duque de Loulé junto às instalações do Banco do Brasil.


Apelamos à participação de todos numa grande, forte e unida confraternização comemorativa, desta data especial, que será também o protesto e a exigência da mudança necessária, de um Povo que não se resigna e nunca se deixará vencer.



Estamos a comemorar os quarenta anos desse dia, que repetimos, foi um dos mais luminosos da História de Portugal: o 25 de Abril de 1974.

Houve 25 de Abril porque havendo ditadura, colonização, opressão, isolamento, obscurantismo, demagogia, um pesado policiamento das consciências, houve também resistência e luta e o povo queria Liberdade e Paz e contribuir, com plena cidadania, para a construção do nosso futuro.

Os capitães, anos após anos, foram descobrindo que o inimigo não estava na mata tropical mas no Terreiro do Paço. Altas patentes militares e Governantes mentiam sem pudor. Paradoxalmente foi com a experiência da guerra, que souberam preparar com profissionalismo e competência a tomada do poder para o devolver ao povo soberano.

Culminando a persistente resistência do povo português durante décadas Portugal redimiu-se numa noite e fez surpreendentemente, dum conjunto de jovens militares, emergirem capitães, timoneiros do povo armado e sob a égide dum povo unido erguer a mais bela das alvoradas, ponto de partida para um processo revolucionário que, na base da aliança Povo /MFA, viria a produzir as profundas transformações económicas, sociais, políticas  e culturais que dariam origem à Democracia de Abril, consagrada na Constituição da República Portuguesa.


Gravadas a letras de ouro do Programa do MFA e sob o Sol da Liberdade que os portugueses finalmente disfrutavam, após 48 anos de escuridão e de luta, lá estava escrito democratizar, desenvolver e descolonizar.

[Durante cerca de dois anos o programa do MFA e os governos provisórios produziram quase 200 diplomas (Leis, DL e Portarias) que oficializaram as conquistas da Revoluçãopara alegria e satisfação popular. Podemos falar dessas conquistas que têm sido alvo de ataques de décadas :

         Liberdade de expressão e de pensamento sob qualquer forma*Liberdade de manifestação*Liberdade de reunião e associação*Liberdade de organização politica*Liberdade sindical*Salário mínimo nacional*Igualdade de direitos*Eleições livres*Direito de votar com mais de 18 anos*Direito à justiça*Independência e dignificação do poder judicial*Direito à educação*Direito à cultura*Direito à habitação*Direito ao trabalho*Direito à reforma*Direito à saúde*Direito à greve*Controlo operário*Nacionalizações*Reforma agrária*Poder local democrático*Politica económica democrática e estratégia anti-monopolista*Politica social essencialmente na defesa dos interesses da classe trabalhadora*Aumento da qualidade da vida de todos os portugueses*Lei do arrendamento rural e dos baldios*Fim da guerra colonial e reconhecimento do direito à independência dos povos colonizados. Ler livro "Conquistas da Revolução" edição ACR.]  
  

Temo-lo dito sempre: “a Revolução de Abril, ao pôr fim à ditadura fascista, abriu o caminho à participação dos cidadãos na vida pública, ao desenvolvimento económico, social e cultural dizendo não ao oportunismo, à corrupção, aos interesses ilegítimos dos grupos financeiros e sim à justiça social, ao direito ao trabalho, ao emprego, à saúde, à educação, à habitação, à paz, a mais futuro.”

No entanto e na sequência do gravoso ataque às conquistas da “Revolução dos Cravos”, um ataque com décadas de existência e agravado nos últimos anos com a invasão da troika FMI/BCE/EU, os portugueses vivem hoje  a  pior situação política, económico e social após o 25 de Abril.

Os desencantos de hoje e respectivas frustrações nada têm a ver com o 25 de Abril.
Os desencantos de hoje e respectivas frustrações são fruto duma coligação de interesses e conjugação de factores internos e externos a jusante da essência e natureza dum sistema predador responsável pela miséria, pela fome e pela doença de milhões de seres humanos. Chama-se: " capitalismo ", com diversas alcunhas, neo-liberalismo, ultra-liberalismo ou só, simplesmente  “mercado”.

Em 25 de Abril quisemos que as pessoas, os portugueses participassem no futuro. Quem deixou, quem permitiu (como e quando?) que nos dias de hoje, seja o “mercado” e seus tiranetes a mandar em nós? Há anos que vimos afirmando que o sistema gera desumanas situações sócio-económicas, com uma aparente e ilusória contrapartida de progresso económico, onde os ricos têm ficado cada vez mais ricos e os pobres, cada vez, mais pobres.

A economia social foi estrangulada e a vertente financeira (especulação) sobrepõe-se à vertente produtiva (economia real).Esta é a essência da crise : A banca e a alta finança a comandar a política como antigamente, na ditadura derrubada. Só que agora com novos trunfos.

Foi assim, com este mando do “mercado” e subserviência destes governantes, nacionais e europeus, que se chegou a esta situação de crise nacional e internacional pretendendo, os mandantes, curar as doenças com “remédios falsos” e insistindo na receita:completa e cega submissão aos números, desprezo pela pessoa e famílias, austeridade. Austeridade geradora da continuada desaceleração da economia, desemprego e pobreza com as mais altas taxas, jovens empurrados para a emigração, generalização da precariedade com a quebra dos salários e brutal redução das pensões dos reformados, despudorada e injusta carga fiscal, feroz ataque ao direito ao trabalho com a grave redução dos legítimos direitos na saúde, na segurança social, na educação e na justiça. Enfim, firme ensejo de destruir por completo o Estado-Social construído à custa de intensa luta de décadas.

Queremos a liberdade, a paz e a democracia de Abril. Queremos uma política social, económica e democrática, com os direitos e deveres consagrados na Constituição da República Portuguesa que submeta o poder económico ao poder político.

Impõe-se derrubar as actuais políticas e recuperar a esperança que a madrugada libertadora nos trouxe retomando os seus principais valores.


Queremos uma política que defenda o regime democrático, que edifique um Estado onde o trabalho, a solidariedade, a justiça,a educação e a cultura sejam pilares fundamentais, que coloquem o desenvolvimento da economia ao serviço de quem trabalha e de quem trabalhou, das novas gerações e do futuro do País. Futuro que terá de dar resposta aos enormes problemas com que as novas gerações se debatem. 
O 25 de Abril que evocamos não pode defraudar as expectativas criadas. Não cabem nele o abandono e a fome nas crianças, o aumento do trabalho infantil, o afastamento escolar nos vários patamares por razões económicas, o desemprego e a precariedade galopantes que forçam particularmente os jovens à emigração.

Entendemos que é possível inverter a actual situação.

Apelamos portanto à participação de todos numa grande, forte e unida confraternização comemorativa, desta data especial, que será também o protesto e a exigência da mudança necessária, de um Povo que não se resigna e nunca se deixará vencer.

Estamos certos, o nosso 25 de Abril faz quarenta anos e vencerá. Porque Abril é o Futuro.

A direcção da Associação Conquistas da Revolução

25 de ABRIL 2014


25 de Abril na Galiza / Pontevedra

A nossa Associação Conquistas da Revolução leva o 25 de Abril à Galiza através do nosso dirigente Duran Clemente.

Livro CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO Lançamento na próxima quarta-feira na Casa do Alentejo 18h00


JOSÉ SARAMAGO sócio de mérito da Associação Conquistas da Revolução

Proposta de Sócio de Mérito                             [José Saramago]

A Direcção da ACR, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos seus Estatutos, aprovou por unanimidade submeter, à Assembleia-Geral de associados, a proposta de atribuição da qualidade de Sócio de Mérito da Associação Conquistas da Revolução  a  José Saramago.*

De como a personagem foi mestre e o autor seu aprendiz”…anunciou José Saramago em Estocolmo no dia 10 de Dezembro de 1998 ao ser distinguido com o “Prémio Nobel” da literatura.

Esta lucidez e humildade só podem ser a marca de um grande ser humano. Aquela «personalidade em que uma cultura se identifica, em que uma literatura se ilustra e em que um idioma se singulariza, deixando um legado “inestimável e precioso, fruto do milagre que a literatura e as suas palavras favoreceram, nas Histórias que contou, nos poemas que escreveu e no teatro que construiu”» (Citámos Carlos Reis).

A obra de José Saramago contribuiu para restituir a história àqueles que são ignorados pela prosa oficial e a sua vasta e singular obra literária, deu à língua portuguesa e a todos os povos que a falam, um Prémio Nobel, com tudo o que ele significa de reconhecimento internacional, transformando-o num embaixador da língua e cultura portuguesas. Mas, mais que isso, uma voz lúcida, inconformada, firme e insubmissa na luta pela liberdade; a que usava na sua escrita como reflexão sobre as grandes causas da humanidade, incomodando as consciências e fazendo pensar os destinatários.
Bem verdade, o que muitos afirmam: «Saramago ocupou um espaço heterodoxo. Fora dele estava a literatura - e de forma por vezes provocatória, a grande literatura.»
Mas antes de se tornar famoso, José Saramago já se tinha distinguido pela sua firmeza na luta contra o fascismo e na defesa da Revolução após o 25 de Abril. Militante do Partido Comunista Português esteve sempre nas trincheiras das batalhas pela queda da opressão fascista e pela alvorada da liberdade. E é curiosamente na sua obra «Levantado do Chão» escrita em 1980,numa povoação rural do Alentejo (Lavre), que Saramago diz ter iniciado uma outra forma de “lavrar” a escrita, o seu outro jeito de narrar a ficção novelesca. Mais tarde um governo reaccionário já da “Democracia de Abril”, presidido pelo actual PR, censura a sua candidatura ao Prémio Literário Europeu com o livro “O Evangelho segundo Jesus Cristo”. Por isso decidiu emigrar para Lanzarote/Canárias, onde faleceu, mantendo sempre estreitas ligações com Portugal,a sua vida política, social e cultural.

Tal proposta, visa homenagear uma vida e uma obra de exemplar dedicação à defesa da liberdade, da cultura e do povo – uma vida e uma obra que integram um combate de décadas contra a ditadura fascista e uma intervenção marcante na revolução portuguesa; uma participação intensa e criativa, até aos seus últimos dias de vida.

Pelo que ainda hoje e sempre significarão, a vida e a obra de José Saramago, a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram relevantes contributos para a realização dos objectivos da nossa Associação.

Compete-nos ainda informar que se José Saramago fosse vivo seria nosso associado efectivo; um ano antes de falecer foi dos primeiros aderentes a este nosso projecto associativo.

Lisboa 3 de Abril de 2014

A Direcção
                     
              *José de Sousa Saramago [1922-2010].

Prémio Nobel em 1998 e Prémio Camões em 1995,entre outros. Criou a “Fundação José Saramago” em 2007 com a finalidade da defesa e divulgação da literatura portuguesa, a exigência do cumprimento da Carta dos Direitos Humanos e a defesa do meio ambiente.

APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO



J.CARLOS ARY DOS SANTOS sócio de mérito da Associação Conquistas da Revolução

Proposta de Sócio de Mérito                       [José C. Ary dos Santos]

A Direcção da Associação Conquistas da Revolução, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos Estatutos, aprovou por unanimidade submeter à Assembleia-Geral de associados a proposta de atribuição da qualidade de Sócio de Mérito da ACR a José Carlos Ary dos Santos.*

Ary dos Santos um dos mais talentosos poetas da sua geração considerava ser a poesia a maneira que tinha de falar com o povo porque, no seu dizer: "ser poeta é escolher as palavras que o povo merece".Com dezasseis anos de idade já muitas poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett. Não cessa de escrever. Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado “Canto Livre Perseguido”.
Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento, classificando-se em primeiro lugar três vezes com canções arrojadas e desafiando o sistema. Autor de mais de seiscentos poemas para canções torna-se um activo dinamizador cultural da revolução, percorrendo o país de lés a lés. Notabilizou-se também como declamador.
Em 1994, com o título “Obra Poética” as edições Avante publicam a obra onde está o seu empolgante poema “As Portas Que Abril Abriu” editado pela primeira vez em 1975.
Na placa da sua casa na Rua da Saudade pode ler-se “Nesta casa viveu e morreu José Carlos Ary dos Santos – Poeta de Lisboa e do seu Povo, de Portugal e de Abril.” Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos. A sua obra permanece na memória de cada um e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados.

Esta proposta, visa homenagear uma vida e uma obra criativa de exemplar dedicação à defesa do povo e de Portugal que integram um tenaz combate à ditadura fascista e uma intervenção marcante na defesa e consolidação de Abril e de intensa participação no processo revolucionário.
Pelo que ainda hoje e sempre significarão, a obra e acção de José Carlos Ary dos Santos, a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram relevantes contributos para a realização dos objectivos da nossa Associação.

Lisboa 19 de Março de 2014
A Direcção
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José Carlos Pereira Ary dos Santos  (1937-1984)

APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO

RAMIRO CORREIA sócio de mérito da Associação Conquistas da Revolução

Proposta de Sócio de Mérito                 [Ramiro Correia]

A Direcção da Associação Conquistas da Revolução, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos Estatutos, aprovou por unanimidade submeter à Assembleia-Geral de associados a proposta de atribuição, da qualidade de Sócio de Mérito da ACR, a Ramiro Correia.*

Ramiro Correia foi um dos principais e mais conhecidos obreiros da grande construção colectiva e patriótica das Conquistas da Revolução. No campo militar, foi o criador de um dos projectos mais ambiciosos da Revolução Portuguesa de 1974-75: a “Dinamização Cultural/Acção Cívica”. No seu delineamento e execução empenhou-se revolucionariamente; isto é, de corpo e alma, de total entrega e dedicação. Foi um dos militares do MFA mais queridos e populares entre a gente de trabalho e de cultura. As suas intervenções públicas em comícios, rádio, televisão eram aplaudidas como sinal de confiança e de esperança. Os acontecimentos contra-revolucionários de 25.Nov.75 encontram naturalmente Ramiro Correia do lado da coerência, da dignidade, do socialismo. E desse lado se manteve, desde Maio de 1976, na República Popular de Moçambique, até à hora final em Agosto de 1977.
“Subitamente, na clivagem do tempo”, (para utilizar o título de um seu poema), terminou a vida de Ramiro Correia. Em cenário de tragédia antiquíssima, solene, tão tremenda que jamais a emoção deixará o entendimento esquecer.
O seu exemplo, esse permanecerá herança do Povo Português, dos Povos do Mundo, legado precioso e fecundo de um HERÓI DO NOSSO TEMPO.“E nós nomearemos o tempo”, como ele exorta ao fechar o seu livro “MFA e LUTA de CLASSES” (Março 1976).

Esta proposta, visa homenagear uma vida e uma obra de exemplar dedicação à defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e de Portugal que integram um duro combate à ditadura fascista e uma intervenção marcante na defesa e consolidação do 25 de Abril e de intensa participação no processo revolucionário que lhe decorre.

Pelo que ainda hoje e sempre significarão, a vida e obra de Ramiro Correia, a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram, relevantes contributos para a realização do objecto da nossa Associação.

Lisboa 19 de Março de 2014
A Direcção
                     
              * Ramiro Pedroso Correia (1937-1977) Colocado no apoio à Junta de Salvação Nacional (Maio 74) colabora com o Conselho de Cultura e Espectáculos. Integrado na 5ª Divisão do EMGFA (1974) veio a fazer parte do Conselho da Revolução (1975). Chefiou, por fim, a referida 5ª Divisão do EMGFA.


 APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO

ROSA COUTINHO sócio de mérito da Associação Conquistas da Revolução

Proposta de Sócio de Mérito                              [ Rosa Coutinho]

A Direcção da Associação Conquistas da Revolução, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos Estatutos, aprovou por unanimidade submeter, à Assembleia-Geral de associados, a proposta de atribuição da qualidade de Sócio de Mérito da ACR a Rosa Coutinho.*

Altamente prestigiado como Oficial da Armada é escolhido, pelos seus camaradas mais jovens do MFA para integrar a Junta de Salvação Nacional (JSN), a 25 de Abril de 1974.O seu profundo sentido da mudança dos ventos da História aliam-no às transformações revolucionárias que se impõem. Como militar de Abril empenha-se fortemente nas missões que lhe são cometidas quer pela JSN quer pelo Conselho da Revolução. Entre outras, coordenou o Serviço de Extinção da PIDE-DGS e da Legião Portuguesa antes de, após o 28 de Setembro, ir presidir à Junta Governativa de Angola.

Foi aqui no complexo processo de descolonização de Angola onde a sua acção se evidenciou com firmeza e coerência. Rosa Coutinho permaneceu no território até à assinatura dos Acordos de Alvor (Janeiro de 1975), entre o Estado Português e os três designados movimentos de libertação: MPLA,FNLA e UNITA. Defendeu a integridade territorial de Angola contra o separatismo de Cabinda apoiado pelo Zaire. Suportou com denodo e galhardia os ataques e calúnias com que os inimigos da Revolução sempre quiseram brindá-lo até morrer.
Regressado da sua missão em Angola foi um forte apoio, no campo militar, ao desempenho revolucionário de Vasco Gonçalves e dos seus governos, sobretudo durante o Verão Quente de 1975, firmando-se sempre pela luta das conquistas alcançadas. Já depois de afastados da acção político-militar, pelas forças contra-revolucionárias, continuaram ambos, próximos dos anseios do povo e de suas organizações populares, muitas vezes juntos, a estimular a continuação da luta por um Portugal de Abril.

Esta proposta, visa homenagear uma vida e acção de exemplar dedicação à defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e de Portugal que integram um duro combate à ditadura fascista e uma intervenção marcante na defesa e consolidação do 25 de Abril e de intensa participação no processo revolucionário que lhe decorre.

Pelo que ainda hoje e sempre significarão, a vida e acção de Rosa Coutinho, a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram relevantes contributos para a realização dos objectivos da nossa Associação.


Lisboa 19 de Março de 2014
A Direcção
                      

              *António Alva Rosa Coutinho  (1926-2010)

AROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO

COSTA MARTINS sócio de mérito da Associação Conquistas da Revolução

Proposta de Sócio de Mérito                                  [ Costa Martins]

A Direcção da Associação Conquistas da Revolução, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos Estatutos, aprovou por unanimidade submeter, à Assembleia-Geral de associados, a proposta de atribuição da qualidade de Sócio de Mérito da ACR a Costa Martins.*

Foi um dos Capitães de Abril, desde o início ligado à conspiração na Força Aérea e fundamental na revolta que devolveu a Liberdade a Portugal. No dia 25 de Abril, teve a seu cargo a ocupação do Aeroporto de Lisboa, o controlo do Aeródromo Base nº 1 e a interdição do espaço aéreo português. Fê-lo sozinho, sem o apoio de ninguém, visto que os reforços só chegaram mais tarde.
Integrou o II, o III, o IV e o V Governos Provisórios, entre 1974 e 1975, como Ministro do Trabalho sob a presidência de Vasco Gonçalves. Combativo e determinado nunca deixou de perseguir os seus ideais o que lhe granjeou obstáculos e um sem número de problemas, como é comum acontecer aos mais audazes e firmes na defesa dos interesses dos trabalhadores e do seu povo. Foi essa a característica dada ao ministério que presidiu por mais de um ano, ouvir e valorizar os que trabalham e o factor trabalho. Não obedecendo à ordem de captura emitida pela contra-revolução, no seguimento do golpe reaccionário de 25 de Novembro, esteve exilado na RPA. Foi alvo de ignominiosa calúnia e, nem depois de apurada a verdade, os inimigos políticos se calaram. Manteve-se firme no lado dos seus princípios e honradez e sempre lutando pelo Portugal sonhado em Abril, até que um acidente brutal, em 6 de Março de 2010,o retirou precocemente da nossa companhia.

Esta proposta, visa homenagear uma vida e acção de exemplar dedicação à defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e de Portugal que integram um duro combate à ditadura fascista e uma intervenção marcante na defesa e consolidação do 25 de Abril e de intensa participação no processo revolucionário que lhe decorre.

Pelo que ainda hoje e sempre significarão, a vida e acção de Costa Martins, a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram relevantes contributos para a realização dos objectivos da nossa Associação.

Lisboa 19 de Março de 2014
A Direcção
                
*José Inácio Costa Martins (1938-2010).

APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO



MARIA LAMAS sócia de mérito da Associação Conquistas da Revolução


Proposta de Sócio de Mérito                           [Maria Lamas]

A Direcção da Associação Conquistas da Revolução, na sua reunião de 19 de Março, nos termos do Artigo 7º dos Estatutos, aprovou por unanimidade submeter à Assembleia-Geral de associados a proposta de atribuição da qualidade de Sócio de Mérito da ACR a Maria Lamas.*

Escritora e interveniente política portuguesa. Mulher de personalidade admirável. Combateu com tenacidade o fascismo quer no Movimento de Unidade Democrática quer no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, do qual foi presidente (1947) e onde desenvolveu intensa actividade política e cultural. A sua actividade como escritora é intensa e diversificada. Fruto de dois anos de viagens por todo o país «As Mulheres do Meu País» é a sua obra de referência. Doente depois de várias prisões viu-se forçada ao exílio por diversas vezes. Esteve ligada à Oposição Democrática. Entre 1962 e 1969 viveu em Paris como exilada política, onde conheceu Marguerite Yourcenar, e onde continuou a desenvolver intensa actividade política e de apoio a portugueses refugiados em oposição ao regime fascista. Passados sete anos regressou do exílio. Tinha 76 anos e ainda a mesma esperança e luta por melhores dias para Portugal. Viveu o 25 de Abril de 1974 com enorme alegria. Foi filiado no PCP a seguir ao 25 de Abril. Faleceu com 90 anos, em Dezembro de 1983.

Esta proposta, visa homenagear uma vida e uma obra de exemplar dedicação à defesa dos direitos das mulheres, do povo e de Portugal – uma vida e uma obra que integram um combate de décadas contra a ditadura fascista e uma presença e intervenção marcante na revolução portuguesa.

Pelo que ainda hoje e sempre significarão a vida e obra de Maria Lamas a Direcção da Associação foi unânime em concluir que, como exemplo e estímulo, as mesmas configuram relevantes contributos para a realização dos objectivos da nossa Associação.

Lisboa 19 de Março de 2014 
A Direcção
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*Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas  (1893-1983)

APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO

Homenagem a VASCO GONÇALVES no Porto

Homenagem a VASCO GONÇALVES no Porto

Decorreu com a presença de duas centenas de pessoas no Clube Fenianos Portuenses,na passada segunda feira pelas 18h00.

Com a presença de Jorge Sarabando ,Presidente do Núcleo da ACR do Porto e o Presidente da ACR ,Comandante Manuel Begonha.

Concretizaram-se as intervenções agendadas:

-Professor Avelãs Nunes
-Sindicalista Victor Ranita
-Dirigentre da ACR e Coronel Duran Clemente



FOI UMA BELA JORNADA DE HOMENAGEM AO NOSSO VASCO.

Vasco sempre. Vasco nome de Abril.


                                                  Victor Ranita e Duran Clemente
        A mesa:Victor Ranita,Duran Clemente,Jorge Sarabando,Manuel Begomha e Avelãs Nunes