ACR presente na comemoração do 41º aniversário do Clube do Sargento da Armada

A nossa associação fez-se representar pelo vogal da direcção Manuel Carvalho tendo proferido a intervenção que se transcreve:

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Sr. Almirante CEMA;    Sr.s Presidentes da AG e da Direcção do CSA,distintos convidados, SRA.S e SR.S.

O nosso obrigado à direcção pelo convite que foi endereçado à Associação 
Conquistas da Revolução para estarmos presentes neste quadragésimo primeiro 
aniversário do CSA o qual saudamos, com os nossos parabéns por estes 41 anos
de rotas batidas.

Permitam-me que tenha aqui umas breves palavras relativas, à ASSOCIAÇÃO 
CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO: 
Ela é constituída por cidadãs e cidadãos civis e militares amantes da liberdade e da 
democracia e que pretendem que a história não seja deturpada sobre, 
essencialmente, a verdade das acções concretizadas dentro do programa das 
forças armadas (MFA) e das conquistas legítima e democraticamente obtidas no 
período mais fecundo, patriótico e criativo do 25 de abril que a Constituição da 
República Portuguesa viria a consagrar e que, este ano, comemoramos o seu 40º 
aniversário.

TAMBÉM ESTE CLUBE É UMA CONQUISTA DA REVOLUÇÃO, já com uma 
história merecedora de ser contada. Em boa hora, o CSA publicou o LIVRO: 
CLUBE DO SARGENTO DA ARMADA – UMA HISTÓRIA DE LUTA E 
RESISTÊNCIA – com muitos dos seus protagonistas ainda vivos, para que a 
história aqui, também, não se apague, como muitos pretendem nesta era da 
informação ou da desinformação, (digo eu). Senão vejamos por ex.: há 22 dias, 
precisamente, passou uma data que marca a nossa história. Um movimento militar 
patriótico, na 1ª tentativa de implantação da república, a 31 de janeiro de 1891. 
Hoje há praças e ruas cujo nome pretende manter viva a memória deste 
levantamento, protagonizado essencialmente por heróicos sargentos, porém, não 
dei conta que um canal de televisão dedicasse uns segundos sequer ao facto 
histórico e perde-se tanto tempo televisivo a discutir se foi bola na mão ou mão na 
bola ou de sábios que nos entretêm o serão com profundas análises sobre o 
aparelho da digestivo da minhoca ou de Economistas engenhosos, que vem lá dos 
científicos corredores universitários que comentam, proclamam e, em geral, 
defendem os interesses dos que lhe pagam e sempre, sempre ao lado dos 
sacratíssimos mercados. 

Mas em boa hora os sargentos de Portugal, não esquecem essa data e centenas 
deles comemoraram, em 2016, o seu 31 de janeiro, nas cidades principais do país.
Mas permitiam-me que ultrapasse a minha qualidade de convidado e lhes fale como 
associado do CSA e antigo dirigente. 

O CSA chegou a encher o Coliseu dos Recreios com espetáculos de canto e 
poesia, designadamente, nas comemorações da fundação do CSA, em 1975, ou na 
comemoração do dia de Marinha, no ano de 1984, em conjunto com o CMN e com 
o então recém criado Clube de Praças da Armada, ou ainda na entrega de dois 
tractores através de subscrição dos sargentos e por iniciativa da CRSA às 
cooperativas Agrícolas em maiores dificuldades numa ajuda  ao esforço da reforma 
agrária. Este clube e esta classe também sabem ser solidários.

 Eram tempos em que a grande sala de refeições, da antiga sede, se tornava muito 
pequena para receber as Assembleias Gerais. 

Mas quando falo nestes eventos não me move qualquer sentimento de nostalgia ou 
de que no meu tempo é que era bom, porque o meu tempo é o tempo presente. 
Falo-lhes sim, para afirmar que o CSA, que sempre soube traçar rumos de forma a 
navegar com ventos favoráveis, hoje enche muitos outros pequenos Coliseus dos 
Recreios, com todas as suas muitas múltiplas iniciativas e actividades, e uma 
participação muito activa por parte dos seus associados e familiares, nas vertentes 
culturais desportivas, e recreativas. É, sem dúvida, um clube muito vivo.
Como associado fico orgulhoso de ver o nosso coro polifónico a levar o nome do 
nosso clube a várias cidades do país com o seu belo canto ou, também, por ver as 
nossas camisolas desportivas em competições populares por esse país fora.

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É O CSA, também, um porto seguro de convívio, de sã camaradagem e amizade 
como é apanágio dos homens do mar.
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Para finalizar, saúdo, neste 41º, todos os sargentos que nos anos sessenta do 
século passado, lutaram e sonharam com a constituição de um Clube e a todos 
aqueles que ao longo destes 41 anos tem trabalhado para a dignificação e 
grandiosidade desta associação que é o Clube do Sargento da Armada.

 Para todos eles a minha homenagem com estas palavras simples e poéticas de António Gedeão no seu poema – Pedra Filosofal: “QUE SEMPRE QUE UM HOMEM SONHA, O MUNDO PULA E AVANÇA”

VIVA O CSA!            VIVA A MARINHA!

Lisboa, 22 de Fevereiro de 2016
Manuel Gonçalves de Carvalho





CPPC - Posição relativa ao ataque na Turquia e à violência no médio oriente


CPPC condena violência na Turquia e no Médio Oriente

O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena, de forma veemente, o ataque ocorrido em 18 de Fevereiro de 2016, no centro de Ancara, capital da Turquia. O ataque à bomba, que aparentemente foi dirigido contra uma coluna militar, causou um número elevado de vítimas.
Independentemente de quem for responsável por mais este atentado, ele não pode ser desligado das políticas de desestabilização do Médio Oriente, de que o Governo turco tem sido um dos principais promotores e executores, nomeadamente através do apoio que tem prestado a grupos terroristas que actuam na Síria e no Iraque; das acções que tem realizado contra organizações curdas e o exército sírio que combatem esses grupos terroristas, de que têm sido notícia em dias recentes os bombardeamentos efectuados por forças turcas contra o norte da Síria.
Esperando que este trágico acontecimento não seja aproveitado em favor da perigosa e crescente ameaça de escalada de guerra do presidente turco, nomeadamente de uma invasão do norte da Síria pelas forças turcas e seus aliados, o CPPC dirige às vítimas deste novo atentado em Ancara e aos seus familiares toda a sua solidariedade.
Direcção Nacional do CPPC