Abraço a Margarida Tengarrinha


 

Abraço a Margarida Tengarrinha

 

Sócia fundadora da nossa Associação Conquistas da Revolução, Margarida Tengarrinha, lutadora anti-fascista e de todas as grandes causas da humanidade, marcou o nosso tempo com o seu exemplo e dedicação na defesa das suas convicções e valores - valores saídos vitoriosos na Revolução iniciada em 25 de Abril de 1974 – em cuja defesa nos mobilizamos, sem tréguas, na nossa ACR.

Por um Mundo melhor, mais justo e mais fraterno, por um Mundo de Paz, pelo Desarmamento geral, simultâneo e controlado e todas as grandes causas que abraçaste,


UM ABRAÇO E ATÉ SEMPRE

AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO | Manuel Begonha | Presidente da Assembleia Geral

 

 AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO
Manuel Begonha | Presidente da Assembleia Geral

 

Ao longo da história têm ocorrido acontecimentos que nunca foram cabalmente esclarecidos e que pela sua imprevisibilidade e violência, incendiaram  a imaginação de tal forma que se entrou no campo da especulação, que acabou por ir para além das aparências.

De entre estes, recordamos :

- O ataque a Pearl Harbour

Em 7 de Dezembro de 1941, a força aérea japonesa atacou esta base naval norte-americana, provocando cerca de 2400 mortos e 1200 feridos, para além de ter afundado ou danificado um número muito significativo de navios muito poderosos.
Especulou-se que os EUA não evitaram deliberadamente este ataque porque haveria forças internas que pretendiam que os EUA abandonassem a posição de neutralidade que vinham mantendo forçando a respectiva entrada na guerra contra o Japão.

- As bombas atómicas lançadas sobre Hiroxima e Nagasaki

A 6 e 9 de Agosto de 1945, com o Japão praticamente derrotado e para apressar o fim da guerra, foi lançada uma bomba atómica, sobre estas cidades japonesas, causando cerca de 300000 mortos directos e durante os anos seguintes, devido a queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões pelos efeitos da radiação.
A razão da especulação é que já não seria necessário e terá sido um aviso e uma forma de atemorizar a ex URSS.

- O ataque às Torres Gémeas

No dia 11de Setembro de 2001, vários aviões comerciais pilotados por árabes, atacaram diferentes alvos no território dos EUA, tendo dois deles, destruído as Torres Gémeas situadas em Nova Iorque.
Causaram cerca de 3000 mortos e 6000 feridos.
Neste caso, foi posta em causa a inépcia propositada dos serviços de informação que não teriam detectado os preparativos e executantes do atentado, porque o governo pretendia aniquilar os detentores do poder de países árabes do Mediterrâneo, não alinhados com os seus interesses na região.

- O ataque do Hamas a Israel

A 7 de Outubro de 2023 o Hamas provocou um ataque indiscriminadamente violento contra Israel do qual resultaram milhares de mortos e feridos e vultuosos danos materiais.
A suspeita de conspiração, reside em não se perceber como foi possível ao Hamas armar-se, preparar e executar uma operação desta envergadura , sem conhecimento de Israel que tem espiões em Gaza, na Síria, no Líbano e noutros países limítrofes, detém serviços de informação considerados insuperáveis e unidades militares especiais em alerta permanente.
Como retaliação Israel aproveitaria o pretexto para expulsar os palestinianos sobreviventes de um ataque demolidor a Gaza.
Também se especula haver petróleo e gás natural no litoral de Gaza.
Uma vez que o assunto está na ordem do dia, ocorre perguntar o que pretenderia o Hamas com esta acção, dado que sabia perfeitamente que o acto de vingança sobre Gaza seria desmedido e arrasador.
Com os dados por agora disponíveis, admite-se que esperaria o apoio militar do Hezbollah e de outros países como o Líbano e a Síria e que quereriam boicotar os acordos em curso entre Israel, a Arábia Saudita e a Jordânia.

Pode então concluir-se que em todos os casos, o preço a pagar pelo país que iria beneficiar no final com estes ataques, se pode admitir ser inaceitável, pois redundou em enormes catástrofes, quer em perdas de vidas humanas quer materiais.

Exceptua-se o caso do ataque atómico ao Japão, cujo perpretador os EUA, apenas tiveram uma condenação moral de toda a humanidade, por terem sido o primeiro e único país a desencadear um crime desta natureza.

 

Inauguração virtual do monumento a Vasco Gonçalves

APRESENTAÇÃO DO MONUMENTO DE HOMENAGEM AO GENERAL VASCO GONÇALVES | Manuel Begonha | 20231005 Voz do Operário

 

APRESENTAÇÃO DO MONUMENTO DE HOMENAGEM AO GENERAL VASCO GONÇALVES 
Manuel Begonha, Presidente da Mesa da Assembleia Geral | 05 de outubro de 2023 na Voz do Operário em Lisboa

Aproxima-se o 50.º aniversário da comemoração do 25 de Abril.
Este dia ficará para a história, devido aos jovens militares que através de um golpe de estado, derrubaram Marcelo Caetano e puseram fim a 48 anos de ditadura.
Ocorreram muitos actos heróicos e podemos considerar como símbolo Salgueiro Maia.
Ao contrário do que muitos querem fazer crer, o 25 de Abril não se esgotou neste glorioso dia, porque as grandes transformações sociais e políticas que a este se sucederam, permitiram concretizar o Programa delineado pelo MFA, a partir da unidade que se verificou entre o povo e o MFA e assim começar a construir a revolução, liderada pelo General Vasco Gonçalves e mãe de uma das mais belas Constituições do mundo.
A nossa.
Foi um período fecundo em que o povo trabalhador demonstrou a sua criatividade e convicção na luta e o movimento operário teve um papel determinante, no controlo público das empresas estratégicas no desenvolvimento da economia.
Estamos aqui hoje porque queremos lembrar que a Revolução ficou em grande parte a dever-se aos 4 governos provisórios presididos pelo General Vasco Gonçalves.
Por vezes acontece ao longo da história que na época certa determinados homens, devido ao seu elevado sentido ético e moral, conseguiram levar consigo os povos a partilharem com eles, o próprio destino.
Vasco Gonçalves, conseguia através da palavra e do gesto, da entoação e da postura, ganhar a confiança do povo e a sua força, encarnando um ideal pelo qual se anseia e que se acredita poder alcançar através dele.
Dentro desta perspectiva, comprometeu-se a libertar-nos dos dolorosos grilhões da pobreza, da privação e de todas as formas de discriminação.
No entanto, teve de conciliar a sua condição de "engenheiro, amante da música, da matemática e da literatura, competente técnico e militar exigente, respeitador da disciplina e da ordem" com vendavais de opiniões, desencontros, traições e tibiezas, próprias de um período revolucionário.
Como sabemos e deu bastas provas disso, era um homem para quem a lealdade e a verdade eram inseparáveis sem que tal implicasse fraqueza ou ingenuidade.
Como afirmou em Almada :" O socialismo que queremos, consiste também na possibilidade de cada cidadão ser um homem de lisura, um homem limpo, um homem íntegro, um homem transparente".
Nós que o conhecemos bem, podemos com segurança afirmar que estas palavras espelham a sua verdadeira personalidade.
Sabia naturalmente liderar sem qualquer tipo de autoritarismo, recorrendo ao exemplo para transmitir as suas directivas, sabendo que estar no topo é também não esquecer as bases.
Também foi obrigado a confrontar-se com a evidência que as más decisões, ou as falsas intenções, têm de ser eliminadas através de acções enérgicas, consequentes e decididas, porque desde cedo se apercebeu que na política a rectidão e a grandeza de carácter, não se impõem por si só ao embuste e à hipocrisia.
Depressa entendeu que a sua luta pelo socialismo estava a ser barrada, especialmente quando a contra - revolução começou a aprender com a revolução.
Vasco Gonçalves era um homem frontal e não era apreciador dos conceitos e estratagemas políticos contidos no Príncipe de Maquiavel e talvez por isso tenha sido acusado de idealismo irreal ou de radicalismo perigoso.
No entanto, no meio deste turbilhão a revolução ia consolidando as suas conquistas, abrindo caminhos que se revelaram de importância não apenas nacional, pois foram um modelo para apontar as vias do futuro.
As permanentes tentativas de desgaste, foram penosas para o General, bem como as ameaças pelas armas, feriam as suas convicções, porque entendia que quem pega em armas, irá perecer perante as armas. 
Tornou-se também evidente que o General não ambicionava o poder, mas foi firme na defesa da revolução, dizendo :" Ninguém está agarrado ao poder, mas todos estamos ligados a uma revolução que não queremos ver recuar e muito menos perder" e noutra ocasião :"O MFA só fixa um objectivo : lançar os fundamentos para que o povo português possa escolher livremente as instituições pelas quais se quer reger. 
Depois, recolherão aos quartéis para defender as conquistas democráticas." 
Passados todos estes anos e face à implacável ofensiva que se tem agravado, para destruir as conquistas da revolução e a democracia de Abril, o pensamento e a obra de Vasco Gonçalves que não se podem aprisionar, continuarão a ser estudados, visto serem um poderoso instrumento de transformação social. 
E é por isto que os seus numerosos inimigos tentam a apropriação e o silenciamento das suas ideias, constituindo o respectivo combate, um dos objectivos da nossa associação. 
Não tenho dúvidas de que no futuro Portugal chegará à conclusão que este Homem estava certo, sendo aqueles que o derrubaram que a história julgará como verdadeiros criminosos. 
Não deveremos na nossa luta esquecer que quem aceita uma decisão injusta sem agir, colabora com ela. 
A Pátria deve reconhecer aqueles a quem muito deve. 
Assim sendo e para resgatar o apagamento a que pretendem remeter Vasco Gonçalves, se torne imperioso imprimir no imaginário do povo, um símbolo físico, um monumento que será esse veículo, concebido por Siza Vieira porque o passado nem sempre está desperto no coração dos homens. 
Portanto, assumimos o compromisso de levar a cabo uma obra prometida inacabada, pois não deixaremos que a frustração seja um modo de encarar a vida e que situações que parecem incontestáveis se transformem em simples quimeras. 
Para concretizar a nossa tarefa, devemos ser dignos de Vasco Gonçalves que afirmava :

" Nós temos que ser a geração dos homens que se sacrificam".

E é por isso que aqui estamos firmes, hoje. 
           Viva Vasco Gonçalves !!
           Viva Portugal !!

 

Intervenção de Baptista Alves em 20231005 | Voz do Operário | Sobre o monumento a Vasco Gonçalves

Sobre o monumento a Vasco Gonçalves
Intervenção de Baptista Alves
na Voz do Operário em 5 de Outubro de 2023

 

Esta iniciativa insere-se nas comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril de 1974, promovidas pela nossa ACR e tem como objectivo concretizar o terceiro grande passo com vista à construção e implementação do Monumento de homenagem ao General Vasco Gonçalves, na Alameda D. Afonso Henriques, a inaugurar em 25 de Abril de 2024.

 

O primeiro grande passo foi o convite ao Arquitecto Álvaro Siza, em cumprimento de decisão da Comissão de Honra das Comemorações do Centenário do nascimento do General Vasco Gonçalves - levado a cabo por um grupo constituído por Avelãs Nunes, Manuel Begonha e Baptista Alves-foi um auspicioso início deste processo pela adesão imediata e, diria mesmo, entusiástica do Arquitecto e seus colaboradores e, muito particularmente, pelo Arquitecto António Madureira.

 

O segundo grande passo foi o contacto com a CMLisboa, para cuja concretização foi criada uma delegação da Comissão Executiva do Monumento- constituída por Baptista Alves, Manuel Begonha, Martins Guerreiro, Nuno Pinto Soares, Joaquim Judas, Daniel Cabrita e Helder Costa- foi marcado por um inconcebível rol de peripécias que me vou dispensar de referir, por serem de todos conhecidas, mas foi marcado também pelo desenvolvimento do estudo prévio do Monumento que apresentámos publicamente, na Casa do Alentejo, no Jantar comemorativo do 49º Aniversário do 25 de Abril de 1974. E, como não podia deixar de ser, divulgámos por todos os meios ao nosso alcance, com especial relevância por via NET, dado adquirido que é o total silenciamento por parte dos grandes meios de comunicação social dominantes,… dominados.

 

Façam o que fizerem os semeadores de escolhos, de todos os matizes, o Monumento já existe, porque do génio de Álvaro Siza já nasceu, e é já património cultural e político de todos nós, gente de Abril.

 

O terceiro grande passo, estamos a dá-lo hoje, dia 5 de Outubro, dia de afirmação republicana, com o lançamento da subscrição pública para a construção do Monumento, a que se seguirá a inauguração virtual, pelas 19H00, na Alameda D.Afonso Henriques. Esta iniciativa marcará também o início do processo de construção física do Monumento, em mármore de Estremoz, a ser doado à cidade de Lisboa, onde nasceu o General V.G., no Bairro da Graça, e onde viveu, lá para os lados das Avenidas Novas.

 

Chegamos aqui! Vencemos barreiras, incompreensões e crises de desânimo. E aqui estamos! Com o grande objectivo ao nosso alcance:

Comemorar o 50º Aniversário do 25 de Abril de 1974 com a inauguração do Monumento de Homenagem ao General Vasco dos Santos Gonçalves, na Alameda D. Afonso Henriques.

 

Faremos hoje história, com a inauguração virtual do Monumento  criado por um dos maiores Arquitectos do nosso tempo, aqui, na cidade onde nasceu e viveu o General Vasco dos Santos Gonçalves, um dos nossos maiores.

Ali mesmo, a meio do espaço entre a Graça, onde nasceu e as Avenidas Novas, onde viveu:

 

-Na belíssima Alameda D. Afonso Henriques que acolhe anualmente as comemorações do 1º de Maio;

 

-Frente ao IST, referência da Engenharia Portuguesa e símbolo que também foi do Movimento estudantil que corajosamente afrontou a ditadura, engrossando assim o movimento anti-fascista português que não concedeu tréguas ao regime de Salazar e Caetano;

 

-Naquele espaço que ostenta o nome do fundador da nação que somos, queremos deixar gravado o nome do refundador da nação que queremos ser: o Portugal de Abril.

 

Viva Vasco Gonçalves !!!

Viva a República !!!

Viva o 25 de Abril !!!

Viva Portugal !!!


Intervenção de Manuel Begonha, no dia 1 de Outubro do corrente ano, em Setúbal,representando a ACR na cerimónia evocativa do aniversário da inauguração do Monumento ao 25 de Abril e às Nacionalizações

 

Intervenção de Manuel Begonha, no dia 1 de Outubro do corrente ano, em Setúbal,representando a ACR na cerimónia evocativa do aniversário da inauguração do Monumento ao 25 de Abril e às Nacionalizações


Exmo Sr Presidente da Câmara Municipal de Setúbal

Exmo Sr Presidente da Junta de freguesia de S. Sebastião
Exmo Sr Coordenador da União dos Sindicatos de Setúbal
Exmo Sr Representante da URAP
Minhas Senhoras e meus senhores

Vivemos hoje uma data notável.
Foi em 1 de Outubro de 1985 que foi inaugurado o Monumento ao 25 de Abril e às Nacionalizações e em 1de Outubro de 1970 que foi criada a CGTP-IN.
Mas tudo começou naquela madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974 , dia em que um conjunto de jovens militares tomou o poder, num golpe de estado que derrubou o governo fascista de Marcelo Caetano, pondo fim a uma ditadura que durou 48 anos. Contudo, o povo português nunca deixou de combater pela liberdade ao longo deste período, desde os operários, os estudantes, os camponeses, os intelectuais, os anarquistas, os católicos progressistas, mas na sua maioria elementos integrados no PCP, não podendo ser esquecida a violência da luta na clandestinidade, nem vários golpes militares fracassados.
Muito destes, ainda sobreviventes, constituem hoje as fileiras da URAP.
Por outro lado a CGTP-IN já tinha conquistado um papel de destaque na organização e formação ideológica dos trabalhadores, enquanto que os militares nos seus movimentos associativos iam forjando a necessidade de pôr fim à situação vigente.
Mas o período mais transformador da nossa revolução, ficou a dever-se à luta determinada dos trabalhadores e do povo que uma vez unidos ao MFA, durante os 4 governos provisórios presididos pelo General Vasco Gonçalves, foi capaz de responder às necessidades mais prementes da população, assim lançando os alicerces para a construção de uma nova sociedade, dando assim cumprimento ao determinado no programa do MFA.
Foi neste período que sucederam as grandes transformações democráticas em Portugal a que chamamos Conquistas da Revolução, muitas das quais foram consagradas na Constituição da República.
Desenganem-se pois, aqueles que nas próximas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, as querem reduzir apenas ao golpe militar, omitindo a acção do General Vasco Gonçalves.
O Monumento cuja data de inauguração agora assinalamos representa bem a força e a criatividade dos trabalhadores que não se pouparam a esforços para erguer este símbolo de unidade e confiança no futuro.
Residi em Setúbal de 1973 a 1990, onde vivi os dias inesquecíveis da Revolução.
Quero recordar Francisco Lobo, que teve uma vida de luta incansável, para tornar esta cidade mais igual, mais justa e mais feliz.

Ainda temos uma Constituição da República que após sete revisões continua a ser o garante da democracia.
É uma Constituição que verte para si os direitos individuais consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem e que defende a independência e soberanía nacionais e que nos levam a lutar pela sua defesa e a exigir o seu cumprimento.
Se o fizermos lutaremos pela nossa dignidade e honraremos a memória de todos os que tornaram possível, a nossa presença hoje aqui.

Viva o 25 de Abril!!!!
Viva Portugal!!!!

 

Vasco Gonçalves em Setúbal a 1 de Outubro | Valdemar Santos, vogal da direcção

 

Vasco Gonçalves em Setúbal a 1 de Outubro

Valdemar Santos | vogal da direcção

 

Dezenas de participantes oriundos de vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e vizinhos atravessaram a Rotunda da Praça de Portugal, em Setúbal, pelas 10h30 do passado domingo, e, junto ao Monumento ao 25 de Abril e às Nacionalizações, assim deram corpo à iniciativa conjunta da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), Associação Conquistas da Revolução (ACR) e União dos Sindicatos de Setúbal (USS), evocando uma vez mais a fundação da Intersindical Nacional, a CGTP-IN, a 1 de Outubro de 1970.

Entre os intervenientes falou o Comandante Manuel Begonha, Presidente da
Assembleia Geral da ACR, e Francisco Leonel Rodrigues Lobo, o inesquecível Presidente da Câmara Municipal sadina com toda a carga da Revolução dos Cravos, já falecido, não podia deixar de ser evocado por mais de uma vez, não tivesse ele descrito na nossa edição «Vasco Nome de Abril» uma das deslocações a Setúbal do General Vasco Gonçalves. Perante a estranheza deste face a tal estrutura, aquela que durante cerca de 3 mil horas de trabalho noturno voluntário os operários da Setenave construíram nos Estaleiros Navais para, a 1 de Outubro de 1985, a oferecerem à cidade, Francisco Lobo explicou-lhe que «o cubo significa estabilidade e as lâminas apontadas ao céu a força, a chama, a vida». E logo Vasco agarrou-lhe as mãos e disse: “Agora compreendo perfeitamente… que coisa maravilhosa!”».