No momento em que comemoramos mais um
aniversário do Dia da Liberdade, passo decisivo para a Revolução de Abril e
para as suas conquistas históricas - que transformaram profunda e positivamente
Portugal e constituíram a matriz da democracia mais avançada alguma vez
existente no nosso País - a Associação
Conquistas da Revolução saúda fraternalmente,
os
militares de Abril
que, na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, dando sequência à longa resistência
dos trabalhadores e do povo ao regime fascista, derrubaram o governo de Marcelo
Caetano e restituíram a liberdade aos portugueses, pondo fim a quase meio
século de opressão e repressão.
o
movimento operário e popular que, em aliança com o MFA, liquidou o regime
fascista e os seus sustentáculos essenciais – os grande grupos monopolistas e
os latifundiários – nacionalizando os sectores básicos da nossa economia e
construindo a Reforma Agrária, com a entrega da terra a quem a trabalhava,
pondo a riqueza e a produção nacionais ao serviço dos interesses dos
trabalhadores, do povo e de Portugal.
os
governos provisórios,
que tiveram como preocupação maior, nas políticas que executaram, o bem-estar
dos trabalhadores e do povo – em
especial, os governos que tiveram à sua frente aquele que foi o único
primeiro-ministro, até hoje, a identificar-se totalmente com os interesses de
Portugal e da imensa maioria dos portugueses: o General Vasco Gonçalves;
os
trabalhadores
que, nos últimos 35 anos, com grande coragem e determinação, têm feito frente à
ofensiva dos partidos da política de direita e do grande capital contra Abril,
a sua democracia e as suas conquistas – e que no momento actual se batem pelo
direito ao emprego com direitos, contra os roubos nos salários e reformas,
contra a liquidação do SNS e de outros serviços públicos, contra os aumentos
brutais dos preços dos bens essenciais, contra a política de direita das
troikas;
os
jovens
- a pensar nos quais nasceu o projecto de futuro que foi a Revolução de Abril
- dos quais depende em muito o futuro de
Portugal e que hoje constituem as
primeiras vítimas da política anti-Abril das troikas;
os
homens, mulheres e jovens que, de Norte a Sul do País, em iniciativas do mais
diverso tipo, participam nas Comemorações Populares e assumem com essa
participação o compromisso de prosseguir a luta pelos ideais e valores da
Revolução de Abril.
25 de
Abril Sempre – Fascismo Nunca Mais