Uma breve reflexão acerca do pós pandemia
A DESIGUALDADE MATA
Em países como os EUA e o Brasil que optaram por dar prioridade à economia em detrimento da vida humana, nesta pandemia do COVID-19, tem-se verificado que a maioria das mortes tem incidido nos mais pobres, os mais desiguais.
Compreedem-se as razões.
São mal alimentados, possuindo menor capacidade de resistência ao vírus.
Para sobreviver, precisam de trabalhar todos os dias, utilizando para tal transportes públicos sobre lotados.
O seu confinamento é muitas vezes efectuado em habitações pequenas, por vezes degradadas e com elevada promiscuidade.
O acesso à água, para lavagem frequente das mãos é limitado.
Pouca capacidade financeira para adquirir equipamento de protecção.
Os velhos são amontoados em lares com condições deficientes e escasso apoio médico.
Esta sociedade, faz por esquecer que para os pobres, tudo o que não for dado, é caro.
Mas a estes seres humanos explorados que bateram tantas vezes no muro da injustiça, não lhes foi dada a oportunidade de se levantarem, mas sim de perderem mais do que a dignidade que é a última coisa que se pode tirar a um homem.
Perderam a vida.
Não tiveram para onde fugir.
São os efeitos colaterais.
Em dois países ricos, é este o resultado do neoliberalismo.
É neste mundo desigual que queremos viver no futuro?
Compreedem-se as razões.
São mal alimentados, possuindo menor capacidade de resistência ao vírus.
Para sobreviver, precisam de trabalhar todos os dias, utilizando para tal transportes públicos sobre lotados.
O seu confinamento é muitas vezes efectuado em habitações pequenas, por vezes degradadas e com elevada promiscuidade.
O acesso à água, para lavagem frequente das mãos é limitado.
Pouca capacidade financeira para adquirir equipamento de protecção.
Os velhos são amontoados em lares com condições deficientes e escasso apoio médico.
Esta sociedade, faz por esquecer que para os pobres, tudo o que não for dado, é caro.
Mas a estes seres humanos explorados que bateram tantas vezes no muro da injustiça, não lhes foi dada a oportunidade de se levantarem, mas sim de perderem mais do que a dignidade que é a última coisa que se pode tirar a um homem.
Perderam a vida.
Não tiveram para onde fugir.
São os efeitos colaterais.
Em dois países ricos, é este o resultado do neoliberalismo.
É neste mundo desigual que queremos viver no futuro?
Manuel Begonha
Presidente da Mesa da AG