Que País fala Inglês na actual União Europeia? | Marques Pinto - Vogal da direcção

 

Que País fala Inglês na actual União Europeia?

Marques Pinto - Vogal da direcção

 

Li há poucos dias, por acaso em língua Portuguesa, num dos portais que a União Europeia mantém na Internet um conjunto de anúncios, creio que seis, para admissão de funcionários e técnicos que queiram servir naquela organização e com vencimentos muito apelativos nomeadamente para portugueses, mas calculo que dentro do actual grupo de países endividados deste aglomerado Europeu, haverá muitos concorrentes de várias nacionalidades.

 

Claro que alem dos chorudos vencimentos era também referido que haveria ainda subsídios e regalias suplementares, mas estes não eram especificados.

 

Contudo o que me chocou e mais atenção me prendeu foi que todos os anúncios de emprego referem a necessidade – exactamente – a obrigação de falar uma língua de um País que não pertence já à União Europeia.

Refiro obviamente a imperiosa exigência de todo e qualquer candidato ter de dominar a língua Inglesa, sabendo todos nós que tal língua não é falada como língua mãe em nenhum dos actuais 27 ou 28 países da EU e mesmo dos que esperam entrar em breve, também nenhum desses países tem a língua inglesa como língua oficial do seu País.

 

Todos nós temos presente que a língua quer falada quer escrita sempre foi a primeira preocupação ao longo dos séculos que todo o invasor ou conquistador tinha ao dominar um território e o seu povo como o principal factor de colonização, e as línguas nativas em muitos casos nem sequer eram toleradas perante a presença do colono dominador

 

Não terá a língua Francesa como língua latina a compreensão de muitos países da dita União onde as línguas oficiais são até de origem latina comum?

            Esta União, parece cada vez mais aproximar-se de um grupo em que dois ou três países representando o interesse dum “colonizador” pretendem impor as suas regras, mesmo que essas ditas regras vão contra o interesse da maioria.

 

         Será que um patrão exterior e exigente colonizador desde os anos 40 do passado século obriga a serem obedecidas, para talvez não ter de ensinar aos seus agentes uma outra língua e assim evitar de mandar traduzir as ordens e instruções.