Exposição | No Centenário de Vasco Gonçalves | 1 e 29 de agosto de 2025 - Galeria de Exposições da Biblioteca de Azeitão

Exposição | No Centenário de Vasco Gonçalves

Entre os dias 1 e 29 de agosto de 2025, estará patente na Galeria de Exposições da Biblioteca de Azeitão, a mostra “No Centenário de Vasco Gonçalves”, promovida pela Câmara Municipal de Setúbal com a colaboração da Associação Conquistas da Revolução e da 4.ª Edição de Qualidade.
 
A inauguração da exposição realiza-se no dia 1 de agosto, às 16h00, e assinala simbolicamente os 100 anos do nascimento de Vasco Gonçalves, figura central do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e um dos rostos mais marcantes da luta por uma sociedade mais justa, livre e solidária.
 
🕰 A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
 
📍 Local: Biblioteca Pública Municipal de Setúbal – Azeitão
 
Uma oportunidade para revisitar a história recente de Portugal e prestar homenagem a quem tanto deu ao país e às conquistas da Revolução de Abril.







 

A IMPORTÂNCIA DE SER BRANCO | Manuel Begonha - sócio da ACR

 A IMPORTÂNCIA DE SER BRANCO 

Manuel Begonha | sócio da ACR 

 

 

A política anti-imigração do Chega é uma fonte de ódio e ressentimento contra o estranho, especialmente quando não é branco. 
Também os mais carenciados passam a ver nele, o culpado dos seus males. 
Assim, se vai perdendo uma notável característica do nosso povo que era a tolerância, substituida por um racismo exacerbado. 

Uma referência ao genocídio vigente em Gaza. 
Se os palestinianos fossem ucranianos e os Israelitas russos, as piedosas e atormentadas almas de Trump e da UE, rasgariam as vestes e esgotariam toda a panóplia de sanções e condenações á Russia que pudessem imaginar. 

Face à actual conjuntura, decorrente da imigração, junto um texto que publiquei há anos, ao qual mudei o título 

A IMPORTÂNCIA DE SER BRANCO 

O culto da superioridade do homem branco tem vindo a ser inculcado ao longo do tempo, na maioria das manifestações artísticas , mas para desenvolver este tema vou recorrer por vezes ao cinema. 
Desde jovens que fomos habituados a ver nos filmes de "cowboys", o bom homem branco, a matar indiscriminadamente os maus nativos, designados por índios, selvagens ou peles vermelhas, que afinal apenas defendiam as suas terras do invasor. 
Contudo, mais recentemente surgiram alguns poucos realizadores que tentaram reabilitar a imagem do índio como Arthur Penn no filme "O pequeno grande homem". 
Numa cena inesquecível de outro grande filme, aliás, que é "Apocalypse Now", sob o som da Cavalgada das Valquirias de Richard Wagner, os heróicos combatentes norte-americanos, como invasores, voam galvanizados nos seus helicópteros para exterminar os enfezados e amarelados vietnamitas. 
Numa propaganda clássica ao colonialismo, o valente e luminoso Mouzinho de Albuquerque que, obviamente equipado com armas de fogo, subjuga, como se pode ver no filme "Chaimite", a força e o primitivismo do régulo rebelde Gungunhana, o leão de Gaza, a quem para humilhar mandou sentar no chão. 
Mas a Europa, Pátria da civilização branca, também tem países uns mais brancos do que outros. 
Depende da natureza da potência militar que os invade. 
É há ainda os refugiados e os imigrantes. 
Os sérvios massacrados quando da destruição de Belgrado, bem como outras nações da ex-Jugoslávia, ainda que europeus, tornaram-se baços que é a cor que os brancos adquirem quando são atacados pelos EUA /NATO. 
Os sírios e os libios, são de um branco tisnado e podem ser bombardeados e abandonados no Mediterrâneo como imigrantes, porque têm petróleo e outras matérias primas no seu território que não lhes compete explorar. 
O Iraque de tez mais escura, foi arrasado, uma vez que possuía, para além de petróleo, fantasmagóricas armas de destruição maciça. 
E uma vez desalojados os respectivos habitantes passam a inconvenientes imigrantes africanos. 
Na América Central existem imigrantes mestiços, índios e pobres que na procura de uma vida melhor nos ricos EUA, acabam por vezes com os cadáveres amontoados em camiões, como recentemente sucedeu no Texas. 
No meio deste panorama, para garantir a superioridade e hegemonia do paradigma liberal euro - norte-americano, a NATO torna - se cada vez mais forte, beligerante e expansiva, não apenas na Europa, mas também na América Latina, como indicia a sua presença na Colômbia. 
Entretanto decretou uma nova guerra fria e alterou o correspondente conceito estratégico, elegendo como inimigo principal a Rússia, seguida pela China. 
Declarou encontrar - se disponível para pôr na ordem qualquer "Filho de um Deus menor" que ouse contrariar a unipolaridade, decidida por este juiz e árbitro dos destinos do nosso mundo.

Armamento, Soldados, …preparar para a Guerra…. | Marques Pinto - sócio da ACR

 

Armamento, Soldados, …preparar para a Guerra….

Marques Pinto - sócio da ACR

 

Nos últimos meses em qualquer semanário, jornal diário, pasquim provinciano, revista e principalmente nos meios televisivos - que como sabem atingem os que não querem ler ou não gastam dinheiro em noticias de papel - há uma ou mais manchetes diárias sobre a guerra que virá a curto  ou médio prazo  -depende da seriedade do anunciante ou das ordens recebidas na estação ou redacção, atingir toda a população europeia seja da UE ou dos que já não estão ou dos que ainda não entraram….mas todos serão protegidos pelo Grande Manto de Protecção da NATO ou da OTAN se quisermos falar apenas em Português.

Sou militar reformado mas vivi a Guerra Colonial durante mais de 5 anos e quase sempre em “zonas operacionais” como na altura se designava as áreas onde decorriam acções de confronto militares ou zonas em que se movimentavam forças militares com fins operacionais.

Peço desculpa do “arrazoado” acima mas o principal assunto que me levou a escrevinhar este apontamento é falar ou alertar que por mais modernos meios que se utilizem o elemento humano é e será ainda por alguns anos, até ao aperfeiçoamento dos “robots”, a peça fundamental em qualquer conflito, fiquem a centenas de metros da frente de combate ou a centenas de quilómetros dessa mesma frente.

Se nos anos 60 e 70 mandámos para o combate moços com poucos meses de instrução e preparação porque os guerrilheiros que iam enfrentar eram na sua maioria moços e homens com armamento pouco sofisticado quero recordar que a partir de 1973 com a aparição de meia dúzia de pequenos mísseis transportados e disparados ao ombro por um único guerrilheiro, foi o suficiente para  paralisar quase a totalidade duma Força Aérea no território da Guiné inibindo durante alguns meses o apoio a evacuações de feridos.

Claro que se pensarmos um pouco, vemos que a formação de militares aptos para operar todo o tipo de meios militares mais modernos desde blindados, peças de artilharia apoiadas em sofisticados radares de detecção e seguimento dos projecteis, lançamento de mísseis mesmo de médio alcance exigirá homens de formação média ou superior, que duvido que sintam atracção para se alistarem ou por procurarem uma profissão mal paga e de risco.

Claro que todos sabemos que em tempo de paz garantida aparecem voluntários….mas em risco de guerra ? E se pensarmos que a exigência será em formados e de nível acima do décimo ano ??.

Mas claro que tudo o que acima escrevi será com certeza rebatido veementemente pela maioria dos políticos …

Apenas quero recordar que sempre que se fala em armas -fabricadas no estrangeiro, claro - sempre se começa a pensar no mínimo em muitas centenas de milhões de Euros e logo haverá quem diga que a Pátria sempre está primeiro e comprar armamento e pagá-lo é um dever patriótico.

Recordo aqui os célebres CINCO navios patrulhas comprados a preço de saldo num país nórdico…há muito poucos anos, que segundo me disseram
parece que já só dois se “arrastam” e não há dinheiro nem meios para recuperar os outros. Enfim cumpriram, estou certo a sua principal missão, foram pagos e com certeza os vendedores e intermediários não se arrependeram da operação.

Todos compreendemos por isso a celeridade com que os governos aceitam a GRANDE necessidade de nos armarmos já e em força, antes que os governantes mudem.

Mas voltando ao inicio…alguém se preocupa onde e como se vão formar os operadores de tais meios? Não é o recrutamento feito á moda de 1960 que poderá alguma vez permitir ter operadores de meios sofisticados e de alto preço, que mal manuseados custam milhões em reparação ou…substituição.

Claro que a preocupação de recrutamento é muito pouco popular e de certeza de rentabilidade quase nula a não ser as obras necessárias em muitos dos actuais quartéis semi-abandonados.

 

ACR | Centro Comunitário da Quinta do Conde | 20250709

 

 

Como anunciado, no passado dia 9 de julho lá estivemos à conversa focados no Artigo 7º da Constituição da República. Na primeira parte da iniciativa a prioridade foi dada às crianças que frequentam o ATL, ocuparam a primeira fila da plateia, algumas traziam o texto constitucional e questionaram-nos sobre o conteúdo do mesmo.